Volatilidade do mercado cafeeiro segue forte, e preços avançavam nas bolsas na manhã desta 3ª feira (09)
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Os preços do café avançavam em mais de 1% nas bolsas internacionais na manhã desta terça-feira (09). De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais.
Segundo informações da Reuters, a volatilidade está aumentando à medida que o final do ano se aproxima."Espera-se que os preços recuem nas próximas semanas, já que a remoção das tarifas dos EUA sobre o café brasileiro normaliza os fluxos comerciais e permite a recomposição dos estoques certificados pela ICE dos EUA", disse o BMI em uma nota enviada para agência.
Relatório da Hedgepoint Global Markets destaca que o mercado global vive um momento de transição após a suspensão das tarifas adicionais de 40% sobre os grãos brasileiros (exceto café solúvel) anunciada em 20 de novembro. Embora a medida tenha trazido alívio imediato, os baixos estoques certificados e nos destinos mantém a pressão sobre os futuros. "Os estoques certificados de arábica permanecem historicamente baixos, contabilizando 406,9 mil sacas no final de novembro, uma queda de 54,96% no acumulado do ano. Já os de robusta também caíram, atingindo 755 mil sacas, enquanto a colheita no Vietnã segue atrasada devido às chuvas intensas e tempestades relacionadas ao fenômeno La Niña. Nos destinos, a situação não é diferente: os estoques da União Europeia recuaram para 7,8 milhões de sacas, o menor nível desde maio, e os estoques no Japão também estão abaixo da média histórica", apontou ainda o documento.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com recuo de 1.020 pontos no valor de 396,05 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 580 pontos no valor de 372,00 cents/lbp no de março/26, e um aumento de 570 pontos negociado por 354,50 cents/lbp no de maio/26.
O robusta registrava ganho de US$ 44 no valor de US$ 4,262/tonelada no contrato de janeiro/26, uma alta de US$ 39 no valor de US$ 4,131/tonelada no de março/26, e uma valorização de US$ 37 cotado por US$ 4,055/tonelada no de maio/26.
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