Clima deve ser benéfico para nova safra de verão da Argentina, diz pesquisador
O campo argentino encerra uma de suas piores campanhas dos últimos anos, depois de uma seca que gerou perdas calculadas entre US$6 e US$7,5 bilhões. Contudo, Pablo Mercuri, diretor do Centro de Pesquisa de Recursos Naturais (CIRN) do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) do país, prevê melhores notícias em relação ao clima para a próxima safra.
"É uma safra muito promissora em relação à disponibilidade de água. Os solos estão em ótimas condições", destacou Mercuri. Porém, ele também acrescentou que no centro-oeste do país há algumas zonas deficitárias, mas que as regiões da bacia do Rio da Prata oscilam em valores normais e que no caminho de Altas Cumbres (Córdoda) estão sendo registradas nevascas "muito boas" que podem favorecer essas áreas produtivas do Oeste.
Para julho são esperadas temperaturas médias superiores, com um inverno "mais climatológico" e uma rápida mudança para a primavera. Embora as geadas continuem, estas devem ser mais leves e breves. O El Niño, por sua vez, teria "um comportamento neutro ou fraco". "Existe 65% de chances de que se produziria um aquecimento leve do Pacífico", agregou o diretor do CIRN, que afirmou que essas previsões ainda podem variar.
Tradução: Izadora Pimenta
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