Feijão, por Ibrafe: Qualidade e falta de armazéns fazem produtores do Paraná colher e vender

Publicado em 24/05/2021 09:06

A necessidade de venda no Paraná, muitas vezes em função de não ter como secar ou até mesmo onde armazenar o Feijão colhido,  seja preto ou carioca, faz com que os produtores que não estão associados a cooperativas ou mesmo que são associados daquelas cooperativas que não operam com Feijão tenham a necessidade de colher e vender. Por esta razão, há esta pressão vendedora que baixou os preços ao redor de R$ 20 por saca em Feijões-pretos e cariocas. Mas tenha em conta que o Feijão do Paraná é um produto afetado por diferentes fenômenos, desde a estiagem até chuva na colheita. Há peneira baixa, grãos irregulares, úmidos e manchados.

Portanto, tecnicamente o valor é mais baixo por causa da qualidade. Ao mesmo tempo, vários compradores foram para aquele estado para atender sua demanda diária normal dos empacotadores. Apesar da queda dos preços com este Feijão do Paraná, não se vê movimento de estocagem ou a presença dos especuladores, por dois motivos: (1) que o tempo para apostar é muito curto, pois em julho ao redor de 20/25% já estará colhido da terceira safra e (2) a qualidade do Feijão miúdo e passado em secador não permite que se estoque. Alguma coisa já será colhida do início da terceira safra. Em breve, traremos aqui, para o membros do Clube Premier, um estudo sobre o que tem acontecido com os Feijões colhidos em julho e agosto e vendidos até o mês de dezembro do mesmo ano e março do ano seguinte.

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Fonte:
Ibrafe

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