Análise, por Ibrafe: Em Brasília, IBRAFE e APEX Brasil assinam convênio para marketing de exportação de Feijões

Publicado em 08/07/2022 09:05

Mercado ontem mais lento. Sabe-se que vários compradores já estão vazios, mas estão inseguros de comprar diante a possibilidade que entendem é de algum recuo nas cotações. As cotações de Feijão nota 9 acima nas fontes não ultrapassou os R$ 350 por saca de 60 quilos. O Feijão-preto do Paraná, comercial, se mantém ao redor de R$ 200/220, FOB fazenda.

Hoje é um dia histórico para o setor de Feijões. Estaremos na FPA - Frente Parlamentar da Agricultura - assinando um convênio inédito com a APEX Brasil para promover os Feijões e o Gergelim brasileiros em 12 países, com um investimento total de 1 milhão de reais. 
Em 2021 o Brasil exportou cerca de 220 mil toneladas. Até agora, todo crescimento se deu por meio de esforços individuais dos exportadores.

O objetivo desse acordo é incrementar esses números, com foco inicial nos seguintes países: Emirados Árabes Unidos, Japão, Costa Rica, Vietnam, Chile, China, Singapura, Coreia do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, Filipinas e Índia. 

Além das tradicionais feiras, espera-se trabalhar com inteligência de mercado, defesa de interesses  e negociações para que os países de destino diminuam as barreiras que algumas vezes existem como, por exemplo, os impostos de importação altos para o produto do Brasil. Outra atividade aguardada é um Sumit de Pulses e Colheitas Especiais no mês de março de 2023, em São Paulo, que trará importadores de todo mundo. Espera-se mais de 40 países neste evento. 

Alguém precisa fazer este papel. Não dá para imaginar chegar nas 500 mil toneladas sem profissionalizar e capacitar o setor. 

Após diversas visitas em Brasília, entre elas , à Secretaria de Política Agrícola do MAPA, o IBRAFE identificou as principais necessidades do setor nos últimos anos. Grande parte dos envolvidos entendem que é preciso ter uma válvula de escape para a produção de Feijão. Sendo assim, se não houver avanços na exportação, corre-se o risco de que, se o produtor não sentir que pode gerar excedentes de Feijões, vai seguir diminuindo a área plantada. 

Se todos voltarem a plantar somente carioca, teremos novamente períodos com preços altos seguidos de muito plantio e logo após preços baixos que desestimulam a produção e trazem prejuízo aos produtores e aos empacotadores. Assim, avançar na pesquisa e no plantio de outras variedades é o caminho e, ao que tudo indica, é o que todos começam a entender. 
Após a assinatura do convênio, será servida uma feijoada em comemoração.

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Fonte:
Ibrafe

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