Ibrafe: Basta poucos compradores para o mercado do feijão firmar
Com a aproximação do final do ano, os compradores estão realizando suas últimas reposições de estoque. A recente estabilização do mercado trouxe uma dose de segurança, permitindo que alguns vendedores elevassem os preços do Feijão-carioca em R$ 5 ou R$ 10 por saca, efetivando vendas nessas condições.
Feijão-preto no Mercado:
No caso do Feijão-preto, os negócios continuam com preços estáveis, oscilando em torno de R$ 220 por saca na região Sul do Paraná. Até o final de novembro, as exportações de Feijão-preto somaram 86 mil toneladas, de um total de 305 mil toneladas exportadas de todas as variedades de Feijão, representando uma parcela significativa do mercado externo.
Este recorde de exportações inclui diversos destinos internacionais, conforme detalhado na planilha de exportações abaixo. Contudo, permanecem incertezas sobre os níveis de preços que os importadores estarão dispostos a pagar. A expectativa geral é de que o preço ao produtor se mantenha um pouco acima dos R$ 200.
Desafios Climáticos e Comerciais:
O clima chuvoso atual no Paraná levanta preocupações sobre a qualidade do Feijão a ser colhido. Importadores internacionais têm se mostrado relutantes em aceitar Feijões significativamente danificados pela segunda safra, com exceção da Venezuela. Este país adquiriu Feijões com defeitos visíveis, como brotados e manchados, a preços reduzidos, totalizando 35 mil toneladas.
Por outro lado, a Índia mantém-se como a maior importadora de Feijão-preto brasileiro, com um volume impressionante de 148 mil toneladas.
À medida que o mercado evolui, produtores e exportadores permanecem atentos às condições climáticas e econômicas, desenvolvendo estratégias para garantir a qualidade e a competitividade de suas ofertas no mercado global.
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