Suíno Vivo: Inverno, Copa do Mundo e exportações trazem boas perspectivas para os preços
Após períodos de oscilação na segunda metade de maio, os preços do suíno se mantém estáveis em grande parte das principais praças do país, apoiados por um cenário animador de aumento no consumo e nas exportações.
Demétrius Napoleão Nápoles, suinocultor de Monte Alegre do Sul (SP), vendeu todo o seu produto ofertado na última semana, mas acredita que os preços praticados em São Paulo ainda estão muito baixos para cobrir os custos de produção.
No entanto, as perspectivas paulistas, segundo o produtor, apontam para preços mais altos. A chegada do inverno e da Copa do Mundo ao Brasil devem estimular a demanda do produto. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Ministério do Turismo, é esperado que 3,7 milhões de turistas nacionais e estrangeiros movimentem cerca de R$6,7 bilhões em gastos ao longo dos meses de junho e julho.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Rússia também confirma a intenção de manter o Brasil como o seu provedor especial de carne suína. Em maio, liderou as vendas do Brasil em volume e receita. Na prática, os russos estão materializando a informação que transmitiram ao ministro da Agricultura, Neri Geller, no final de maio, que a Rússia terá necessidade urgente de carnes e que dará tratamento especial ao Brasil.
A Rússia respondeu por 37,71% das exportações brasileiras de carne suína em maio. Ficou em primeiro lugar no ranking dos importadores, com 51,85% da receita do mês, seguida por Hong Kong, com 21,73%, e Angola, com 10,42%.
Confira os preços do suíno vivo nas principais praças nesta quarta-feira (11):
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