Proteína Animal: Em agosto, custo de produção de suínos aumentou, enquanto frango teve a quarta queda consecutiva

Os preços médios de suíno e frango vivo se mantém estáveis nesta segunda-feira (22), à espera da divulgação das primeiras bolsas de algumas praças como São Paulo e Rio Grande do Sul ao longo do dia.

No caso dos suínos, a diminuição do poder aquisitivo do consumidor fez com que os preços fossem pressionados pelo desaquecimento da demanda. O frango, mesmo ganhando espaço com os altos preços das demais carnes e com a baixa produção, ainda não se comportou de maneira tão expressiva - salvo algumas oscilações positivas em São Paulo e Minas Gerais ao longo das últimas semanas.

De acordo com o ICPSuíno/Embrapa, os custos de produção de suínos aumentaram 3,46% em agosto, chegando aos 174,19 pontos, o valor mais alto registrado ao ano. Este índice se deu a um aumento nos preços da alimentação (2,61%), onde pesou o milho (1,50%), o farelo de soja (0,33% e os núcleos vitamínicos e minerais tipo pré II (44,27%) e também a um aumento nos gastos para manuntenção da sanidade (0,74%), onde as vacinas sofreram grandes variações, como a tríplice reprodutiva, que subiu 40,7%.

Os custos de produção do frango, no entanto, sofreram a quarta queda consecutiva em agosto, com base no estado do Paraná. O índice ICPFrango/Embrapa marcou 157,61, uma queda de 2,41% em relação a julho. Os custos que mais influenciaram para a retração do ICPFrango em agosto foram nutrição (-2,28%), pintos de um dia (-0,44%) e transporte (-0,21%). Em 2014, o índice acumula -4,59%.

Confira as cotações nas principais praças: