Suínos: Estados firmam compromisso para reconhecimento internacional de PSC

Publicado em 17/10/2014 09:47
Rio Grande do sul e Santa Catarina já buscam o reconhecimento internacional; demais estados devem ser reconhecidos até maio de 2016

Nessa semana, profissionais do Departamento de Sanidade Animal da Secretaria de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA/SDA/Mapa) estiveram reunidos com representantes das unidades federativas e do setor produtivo de suínos para traçar metas e estratégias a fim de reconhecer internacionalmente mais 14 estados brasileiros como zona livre da Peste Suína Clássica (PSC) até maio de 2016.

O Mapa encaminhou, em setembro deste ano, à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) um relatório solicitando reconhecimento internacional do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC) – estados que já cumprem todos os critérios exigidos pela organização.

Agora, os demais estados que possuem o reconhecimento nacional de zona livre da peste suína – Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rondônia, Acre e Distrito Federal – estão comprometidos a se adequar para que também obteter o reconhecimento internacional.

Solicitação

A OIE irá analisar o pedido do Brasil de reconhecimento de zona livre da PSC, para SC e RS, no próximo mês. A resposta final deve ser divulgada em maio de 2015. Para os demais estados que cumprirem todas as exigências, a solicitação será encaminhada pelo Brasil à organização, em setembro de 2015, para ser analisada em novembro do mesmo ano. Se tudo estiver de acordo, em maio de 2016, data em que a OIE realiza anualmente Assembleia Geral, o pedido será concedido a esses estados.

Desde 2009, a PSC não tem incidência no Brasil. No ano passado, a OIE incluiu a enfermidade na lista das doenças que a organização utiliza para certificar países ou zonas de países como livres. A peste apresenta sintomas como febre, falta de apetite, problemas nervosos, manchas arroxeadas atrás das orelhas, no papada e nos membros, aborto e leva à morte do animal.

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Mapa

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