Suíno Vivo: Preços sobem em Minas Gerais e Goiás e tendência de alta continua

Publicado em 15/09/2015 18:35

Nesta terça-feira (15), mais praças apresentaram alta de preços para o suíno vivo, seguindo a valorização de São Paulo e Rio Grande do Sul. A bolsa de suínos de Minas Gerais trouxe um acréscimo de R$ 0,05 em relação a referência da última semana, fechando em R$ 4,05 pelo quilo. O novo valor também vale para o estado do Goiás. O mercado segue refletindo a melhora na comercialização e também o ritmo positivo de embarques, apesar de não estar em patamares tão atrativos quanto os observados no último ano. 

Ontem, os preços também haviam subido no estado paulista e gaúcho, que trabalham com referências acima dos R$ 4,00/kg. A Bolsa de Suínos de São Paulo ficou definida entre R$ 84 e R$ 86/@, equivalente a 4,48/kg e 4,59/kg do vivo. Já no Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal realizada pelo Acsurs (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para uma nova alta na média de preços pagos aos produtores independentes em R$ 4,04/kg.

Em Santa Catarina, o novo valor será definido na próxima quinta-feira (17), em que já são registrados negócios acima da referência. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, além dos independentes, os suinocultores integrados também devem ter alta de preços. "Precisa ter esta recuperação, tendo em vista que o mercado de independentes também sofreu um amargo prejuízo pelos valores praticados há alguns meses atrás, que desde abril estava sem remuneração", aponta o presidente.

IBGE

Nesta terça-feira (15), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os números de abates para o segundo trimestre do ano. O levantamento teve destaque para a carne suíno, que registrou recorde desde 1997 com 9,70 milhões de cabeças.  Os dados representam aumento de 5,8% em relação ao 1º trimestre de 2015 e 5,7% frente ao 2º trimestre de 2014. A região Sul respondeu por 66,3% do abate nacional, seguida por Sudeste (19,3%), Centro-Oeste (13,2%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%).

IBGE: Abate de suínos bate recorde no 2º trimestre de 2015; queda de 10% nos bovinos 

 » Acesse as cotações na íntegra para o suíno vivo

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Tags:
Por:
Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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