A Coreia do Sul adota medidas de segurança mais rígidas em fazendas afetadas pela PSA

A Coreia do Sul disse na quarta-feira (7) que estabeleceu novas diretrizes para fazendas de suínos atingidas pela peste suína africana (PSA), enquanto se preparam gradualmente para a reabertura depois que a doença varreu a área da fronteira inter-coreana no ano passado .

“Como o vírus pode se espalhar por automóveis, pessoas ou outros meios, é necessário aplicar medidas sanitárias para evitar que as fazendas entrem em contato com o vírus”, disse o Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais em nota.

As novas medidas se concentram em fornecer diretrizes detalhadas sobre como as fazendas podem prevenir doenças contagiosas.

De acordo com as regras, as fazendas que experimentaram um caso de PSA em cinco anos devem instalar cercas com pelo menos 1,5 metro de altura. Eles também precisam instalar uma porta de desinfecção para visitantes, juntamente com equipamentos para o manuseio adequado de restos de animais.

No ano passado, a PSA varreu fazendas de suínos na área da fronteira inter-coreana, cobrindo as províncias de Gyeonggi e Gangwon, levando a Coreia do Sul a sacrificar cerca de 400.000 porcos em todo o país como parte das medidas preventivas. Um total de 14 fazendas foram infectadas.

Embora nenhum novo caso de PSA tenha sido relatado em fazendas locais desde outubro do ano passado, o vírus ainda prevalece entre os javalis, que podem infectar novamente porcos domésticos através do contato.

Até agora, a Coreia do Sul relatou 756 casos de PSA de javalis nas áreas de fronteira, de acordo com os dados mais recentes. Yeoncheon, localizada ao norte de Seul, respondeu por 284, seguida pela vizinha Paju com 98 casos.

O país, por sua vez, está se preparando para permitir que as fazendas infectadas com vírus retomem suas operações este mês.

A PSA não afeta humanos, mas é mortal para porcos. Atualmente não há vacina ou cura para a doença.