Carne de frango: no mix de 2020, melhor evolução de preços ficou com a asa
“Pena que o frango tenha somente duas asas”, deve lamentar o setor frigorífico. Porque, na comercialização, é o item com melhor preço. E, também, com a maior valorização. Pelo menos em 2020: cerca de 21,5% a mais que na média do ano anterior.
Após a asa, quem surge na sequência é o peito de frango. Mas com menos de 60% do valor alcançado pela asa. O pior, porém, é que em 2020 o preço médio do peito ficou 5,33% abaixo da média registrada em 2019.
Foi a única exceção. Pois o outro principal corte negociado pelo setor, a coxa, valorizou-se pouco mais de 9%. Com isso, seu preço correspondeu a 99% do valor do peito. O que significa, também, que a anterior diferença entre os dois cortes mais nobres do frango desapareceu (quatro anos atrás, em 2017, o peito alcançou preço mais de 25% superior ao da coxa).
Como não agrega qualquer valor em relação aos seus cortes, o frango inteiro tem, naturalmente, o menor preço. Mas a diferença em relação a peito e coxa não parece ser das mais significativas, pois inferior a 15%. Já em comparação à asa, a diferença não ficou muito distante dos 100%. Ou seja: pena que o frango tenha somente duas asas
0 comentário
APINCO aponta queda de 15,3% na produção de pintos de corte em novembro/25
FACTA fortalece integração na cadeia de proteína animal e encerra 2025 com mais de dois mil participantes em eventos técnicos
Média diária exportada de carne de frango avança 16,4% até a segunda semana de dezembro/25, mas recua no preço pago
Carne suína: Faturamento diário salta mais de 51% até a segunda semana de dezembro/25
México abre investigações comerciais sobre algumas importações de carne suína dos EUA
Preços dos suínos em São Paulo mantêm estabilidade por 12 semanas; expectativa de aquecimento no mercado na próxima semana