Suinocultura independente: preços sobem nesta quinta-feira (13), amparados na maior demanda por animais vivos e pela alta no valor da carcaça
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As Bolsas de Suínos realizadas nesta quinta-feira (13) tiveram altas generalizadas. Segundo lideranças do setor, estas elevações nos preços vêm tanto da demanda por animais vivos quanto pelo reajuste que foi realizado no valor da carcaça.
Em São Paulo, o mercado teve alta, saindo de R$ 7,15/kg vivo para R$ 7,31/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"Mercado extremamente demandado por suíno vivo. Inclusive, há certa indefinição se poderá haver escassez de oferta para as próximas semanas. Há também evolução positiva pdos preços do animal abatido; por outro lado, é preciso entender que junho é um mês de bom consumo, e que também vai coincidir com aumentos nas exportações de carne suína", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço se manteve estável em R$ 7,30/kg, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Preço se mantém firme apesar de estarmos em meados do mês. Tudo indica que os movimentos de exportação estão deixando o mercado interno enxuto e favorecendo a futura ruptura da resistência/teto de preços. Isso possibilitará buscar novos patamares em breve", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 6,35/kg vivo para R$ 6,67/kg vivo.
"O mercado deu uma puxada. Na semana passada já havia melhorado um pouquinho, e como a Bolsa de Braço do Norte ficou acima do que ficou em Santa Catarina na semana anterior, e há bastante procura por animais, este reajuste ocorreu. Acreditamos também que esta elevação se deve à questão do preço do animal abatido ter subido e ao câmbio", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
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