Não há motivos técnicos para a UE não reabrir o mercado de frango para o Brasil, destacou diretor da ABPA
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Em maio deste ano, o Brasil registrou o primeiro foco de gripe aviária. O caso foi considerado isolado e não representou risco à população, nem impactou a produção avícola nacional. Após 28 dias, o país cumpriu todos os protocolos de segurança sanitária, e se declarou livre da gripe aviária em granjas comerciais.
Por manter um dos melhores sistema sanitário avícola do mundo, o país conseguiu ter uma ação rápida para mitigar um dos piores momentos da avicultura nacional, e com entendimento técnico e objetivo conteve rapidamente os ruídos sobre a doença, segundo destacou o diretor de relações institucionais da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Marcelo Osório, durante sua participação na 11ª edição da Unifrango, em Maringá/PR.
De janeiro a julho de 2025, 58 países foram afetados pela influenza aviária, sendo confirmados mais de 1.700 casos. "O Brasil registrou apenas um caso isolado e foi um dos últimos países a registrar a doença. Isso só comprova que temos potencial de ser o mercado do futuro de carne de frango", ressaltou Osório.
Mesmo registrando apenas um foco da gripe, atualmente, 10 países seguem com restrições às exportações brasileiras de carne de frango, sendo um deles a União Européia. Para Marcelo, não existem motivos técnicos que justifiquem essas restrições, e em breve toda situação deve ser normalizada. "Precisamos seguir com as negociações, e com objetivo único de trabalhar com foco total na biosseguridade das granjas. O desafio é grande, mas o otimismo é do mesmo tamanho ou ainda maior", explicou.
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