Tomate aumenta 150%, alta é uma das maiores já registrada

Publicado em 04/04/2013 10:38
Goiás é o maior produtor de tomate de mesa do Brasil, uma produção de 67 mil toneladas, mesmo assim não ficou fora da alta do mercado. O preço médio do tomate de mesa no Ceasa de Goiânia é de R$ 40 a caixa de 22 kg, neste mês de abril, a caixa esta sendo negociada acima de R$ 100, um aumento de 150%. Em alguns estados o aumento chegou a 220%. Essa alta é recorde de toda a série histórica do Hortifruti/Cepea. Esta elevação transformou o tomate em um artigo de luxo da salada do goiano.

Alguns fatores favoreceram a escalada do preço deste produto. Inicialmente, houve uma redução na área plantada com esta cultura. Mesmo não tendo ainda dados oficiais, estima-se uma redução de 16% na área plantada com tomate no Brasil. O desestímulo foi o principal motivo para essa redução. No ano passado, a caixa de 22 kg do tomate chegou a ser negociada entre R$ 5 e R$ 10 para o produtor, a média normal de preço da caixa é de R$ 40.

Além disso, em algumas regiões produtoras, foi registrado um inverno mais rigoroso que o normal, além de um volume de chuva superior do que nos outros anos. O resultado destas duas condições foi uma redução drástica da produtividade, o que levou a uma oferta ainda menor no fim do ano passado e início deste ano.

O tomate é uma cultura que, diferente de outras lavouras, possui condições climáticas para ser cultivado o ano todo em Goiás. Porém, é uma cultura muito sensível a elevada umidade, o que reduz drasticamente a produção. Diante disso, espera-se, normalmente, uma variação da produção no decorrer do ano, onde no período seco a oferta de tomate é maior do que no período chuvoso.

Desta forma, é normal que no início e no fim de cada ano haja uma elevação nos preços do tomate em praticamente todas as regiões produtoras. Porém, podemos estimar que com o fim do período chuvoso, a produção volte a ganhar força e pode haver arrefecimento, porém dificilmente os preços possam voltar aos patamares normais em um curto período de tempo.

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Fonte:
Faeg

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