Nova onda de frio beneficia parreirais de uva no Rio Grande do Sul
Na região Sul do país, uma nova onda de frio chegou neste fim de semana. O sistema deve ter duração de cinco a sete dias, o que favorece os parreirais de uva no Rio Grande do Sul, um dos maiores produtores do país, com volume de produção em torno de 630 milhões/kg por safra.
Durante o inverno, período de repouso vegetativo da cultura, as baixas temperaturas beneficiam o desenvolvimento das videiras. Períodos de frio alternados com sol e calor fazem com que ocorra a brotação de variedades precoces. Como é o caso da Chardonel, a mais precoce das variedades produzidas na região e que necessita de aproximadamente 150 horas de frio com temperaturas abaixo ou próximo dos 7°C, para a quebra natural de dormência que assegura a brotação uniforme. "Caso volte a esfriar, mesmo que já tenha ocorrido a fase de brotação, os cachos de uva apresentam queimação devido as baixas temperaturas", explica o pesquisador e especialista em fisiologia vegetal, Henrique Pessoa dos Santos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Uva e Vinho do Rio Grande do Sul.
A produtividade baixa e a queima das uvas provocada pelo frio cria gargalos na produção e também na qualidade do produto que será comercializado. Normalmente, entre abril e setembro, a região vitivinícola da serra gaúcha, apresenta em média, 409 horas de frio e, desde abril já foram registradas 237 horas de temperatura ideal nos parreirais. Neste mês,o normal é que se complete 78 horas de frio e em setembro 49 horas para que todas as variedades de uva quebrem o ciclo de dormência, completa Santos. A colheita da uva acontece em meados de janeiro de 2014 e se estende até março.
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