Tomate: preços voltam a subir em função da menor oferta

Publicado em 09/05/2014 16:13

Ainda refletindo os problemas decorrentes da estiagem e das altas temperaturas que atingiram o sudeste no começo do ano, o tomate volta a ter uma elevação expressiva nos preços no início do mês de maio. Além do período de falta de chuvas alguns fatores também contribuíram para esse cenário, conforme explica o coordenador de informações de mercado do Ceasa/Minas, Ricardo Fernandez.

Segundo Fernandez, o fruto segue com uma tendência de alta, embora tenha tido uma redução de 20% no começo do mês de abril. Com maio iniciando com um feriado prolongando, a reposição de estoques pelo varejo que acontece no começo de cada mês foi prejudicada e a oferta ficou ainda mais reduzida e os preços mais altos. 

Os números analisados pelo Notícias Agrícolas no período de 30 de abril a 7 de maio, a praça que mais demonstrou variação nos preços foi no Ceasa de Minas Gerais, com alta de 218,8% no preço da caixa de Tomate Longa Vida. Com isso, a caixa de 20 kg que era comercializada por R$ 22, passou a ser vendida por R$ 70. Já o tomate Santa Cruz, apresentou alta de 104,55%, passando de R$ 22 para o valor de R$ 45 por caixa.

Fenandez explica que além da redução da oferta em decorrência do período de estiagem nos primeiros meses do ano, o estado de Minas Gerais também conta com uma restrição ainda maior com a venda de tomate para outros praças.

O Ceasa Campinas também apresentou altas significativas, de 166,67%  no  preço do tomate Débora Extra e 150% no Carmem Extra. Com isso, os preços variaram de R$ 2,25 para R$ 6 nos preços do Débora Extra. Já para o Carmem Extra passaram de R$ 2 para R$ 5.

No Ceagesp, em São Paulo, as variações foram menos significativas, mas também demonstraram crescimento nos preços. O Salada Extra A que era comercializado em R$ 3,52 por quilo passou para R$ 4,93, resultando um aumento de 40,6% no valor. Já o Maduro Extra A era vendido em R$ 3,48 e cresceu para R$ 4,93 no final do mês, crescendo 39,94% em relação a abril. 

Fernandez explica que os preços tendem a diminuir no decorrer do mês, mas ainda deve manter a tendência de alta devido a perdas causadas pela falta de chuvas e as altas temperaturas no início do mês. 

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Por:
Sandy Quintans // André Lopes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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