Uva/Cepea: Comercialização é restrita no Vale do São Francisco
As vendas de uva estiveram travadas no Vale do São Francisco (PE/BA) nas últimas semanas, uma vez que a demanda pela baga, que já estava baixa, diminuiu ainda mais em março. Isso porque as restrições no mercado doméstico, devido ao agravamento das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia de covid-19, somadas aos embarques lentos, têm dificultado as comercializações.
Segundo colaboradores consultados pelo Hortifruti/Cepea, a saída da uva é lenta nas centrais atacadistas e não há expectativa de melhora significativa em abril. Além disso, o início da safra em Marialva (PR) atrapalhou as vendas do Vale no fim de março, já que a qualidade das uvas paranaenses, juntamente com seus preços competitivos, afetaram a procura pelas nordestinas.
O mercado internacional também tem ficado aquém das expectativas. Com os bons envios no início do ano, viticultores esperavam que os volumes continuassem altos em março. No entanto, a União Europeia – maior compradora das uvas brasileiras – foi abastecida por outros países produtores. Agora, exportadores esperam que, com a chegada de abril (janela de exportações brasileiras no primeiro semestre), as comercializações se tornem mais fluidas. Vale mencionar, contudo, que o bloqueio do Canal de Suez resultou em atraso de algumas cargas da Índia, o que pode culminar em excesso de oferta de uvas indianas em alguns períodos deste mês.
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