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Colheita da maçã em Vacaria, no Rio Grande do Sul, movimenta milhares de trabalhadores

Publicado em 17/02/2022 15:54
Na Rasip - uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil, a expectativa é de uma safra com 60 mil toneladas. Mais de 2.500 mil safristas temporários foram contratados para o período, que se estende até início de abril

A Rasip, uma das maiores produtoras e comercializadoras de maçã no Brasil, inicia o ano comemorando crescimento e com boa expectativa para safra de 2022. Em 2021 a empresa registrou crescimento de 18% e está ‘trabalhando ‘a todo vapor’ na colheita, que demanda a contratação de 2.516 safristas. Os trabalhadores temporários atuam em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra Gaúcha, onde estão localizados os pomares da empresa. A RASIP, que em 2021 foi reconhecida pelo terceiro ano seguido no Prêmio Exportação RS, tem expectativa de comercializar  um volume de 60 mil toneladas de maçã nesta safra. 

A Rasip produz as variedades Gala e Fuji, sendo que a colheita da Gala teve início na última semana de janeiro e deve se estender até segunda semana de março. Já a Fuji começará a ser colhida no início de abril. “A Rasip deverá ter uma produção muito próxima do ano anterior, com crescimento em volume na variedade Gala e leve diminuição na variedade Fuji. A seca e o granizo foram os fatores que contribuíram para uma menor produção, mas esse é um panorama geral da produção na região”, afirma Sergio Martins Barbosa, CEO da RAR, marca corporativa que engloba a Rasip.

Segundo ele, a expectativa agora é que o clima contribua nesta etapa: “no período da colheita, o ideal é tempo seco, com temperatura amena à noite e quente durante o dia. Isso propicia uma melhor condição para o trabalhador, o crescimento da fruta e com grande importância no favorecimento da intensidade da cor vermelha e nos teores de sólidos solúveis (açúcares) na fruta”, completa.

Safra demanda contratação de trabalhadores temporários

Durante a safra, o número de trabalhadores da empresa praticamente triplica devido às contratações temporárias.  Os safristas vêm de diferentes estados do país, como São Paulo, Alagoas, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais e ficam hospedados em alojamentos nos próprios pomares e têm acesso a atendimento médico com ambulatório e três refeições diárias, explica Sérgio.

Em função da pandemia, a empresa adotou desde a última safra, uma série de protocolos, a fim de prevenir a disseminação do vírus entre os trabalhadores. A equipe de saúde se mantém à disposição das equipes de trabalho e todos que apresentam qualquer sintoma suspeito são imediatamente encaminhados para avaliação e acompanhamento, seguindo todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde, com relação aos prazos para realização de testes e prescrição de medicamentos, assim como a realização de isolamento assistido quando necessário.

“Todos os protocolos foram elaborados junto aos órgãos públicos e periodicamente os pomares passam por inspeções do Ministério Público do Trabalho, que verificam as condições de trabalho. No último relatório, inclusive, foram registrados elogios à conduta da empresa, pelos cuidados na aplicação dos protocolos de prevenção à Covid-19”, destaca Sergio.

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Fonte:
RASIP

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