Embarques de cacau no Porto de São Pedro estão bloqueados, segundo a hEDGEpoint Global Markets

Publicado em 18/11/2022 11:10
Portuários marfinenses exigem melhor remuneração; perspectiva é que produto se valorize, na próxima safra, com o atraso nas entregas, compensando falhas da temporada anterior

Trabalhadores portuários bloquearam os embarques de cacau no Porto de São Pedro, o segundo maior em termos de volume na Costa do Marfim. O bloqueio começou em 24 de outubro, mas foi rapidamente suspenso e reiniciado em 31 de outubro, indica a hEDGEpoint Global Markets em análise divulgada esta semana.

“Não houve entregas de cacau no porto de San Pedro nas últimas duas semanas, restando apenas as chegadas de cacau em Abidjan, o maior porto marfinense”, destaca o relatório.

A razão para os bloqueios é que os trabalhadores portuários exigem um aumento do montante pago para descarregar sacos dos caminhões que chegam aos portos. Atualmente, o valor é de 35 CFA (0,05 USD), e os trabalhadores exigem dos exportadores o valor de 105 CFA (0.16 USD).

A principal cultura da Costa do Marfim começou na primeira semana de outubro. Chegadas ao Porto, nas quatro semanas subsequentes, foram em média 23% abaixo da safra 2021/2022, o que indica um atraso no ciclo 2022/2023.

“Esse atraso não é uma indicação de possível falha. Embora o ciclo atual esteja no início, esse atraso e agora os blocos trazem um breve sentimento de alta para o mercado já que a expectativa é que no período de 2022/2023 a safra vá se recuperar da falha de 21/22, comentam os especialistas.

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Fonte:
hEDGEpoint Global Markets

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