Equipes da Embrapa e Diagro reforçam parceria no combate às doenças da mandioca
Fiscais da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro) reuniram-se, nesta sexta-feira, 15/9, com uma equipe da Embrapa para alinhar ações de controle das pragas que atingem cultivos de mandioca. A Diagro mantém desde o início de agosto uma barreira sanitária no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Tartarugalzinho, visando coibir por 60 dias o transporte de raízes e sementes de mandioca originárias dos municípios de Oiapoque e Calçoene para outras regiões do estado. A portaria estadual que regulamenta esta fiscalização foi publicada devido ao surto de doenças causadas por fungos e uma bactéria, que destruíram a maior parte dos cultivos de mandioca nas terras indígenas de Oiapoque.
Outra ação da Diagro prevista na Portaria 236/2023 https://drive.google.com/file/d/1ytvXP1tB4Q-UjEZQeCSp1Q1DFetCagtf/view) é o levantamento fitossanitário visando detectar e delimitar as áreas de ocorrências nas regiões afetadas. A chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amapá, Cristiane Ramos de Jesus, presente à reunião ocorrida na Sala Marabaixo da Embrapa Amapá colocou à equipe deste centro de pesquisa que tem realizado ações in loco em aldeias de Oiapoque, à disposição da Diagro para fins deste levantamento. De acordo com o gerente de Defesa Vegetal da Diagro, Tiago Baltazar, esta parceria é importante para treinar o pessoal do órgão de fiscalização em ações de detecção de pragas nos materiais de mandioca.
Baltazar enfatizou que a barreira fitossanitária ainda não fez apreensões de materiais de mandioca, provavelmente porque atualmente não é época de plantio desta cultura agrícola no Amapá. “Atualmente estamos aproveitando para esclarecer e fazer o trabalho de informação educativa. Tradicionalmente em novembro começa o plantio de mandioca no estado, e provavelmente teremos fluxo de transporte de raízes. Se ocorrer vindo de Oiapoque e Calçoene, vamos apreender com base na portaria que restringe o trânsito deste material, para evitarmos que a doença da mandioca se propague para outras regiões do Amapá”, explicou o auditor fiscal agropecuário da Diagro. A alternativa à apreensão é o direito de retorno dos materiais de mandioca ao local de origem.
Também participaram da reunião técnica, o pesquisador Adilson Lima e o analista Jackson dos Santos – que atuam em atividades in loco em Oiapoque -, e o assessor da chefia de Pesquisa e Desenvolvimento, Felipe Galdino; e pela Diagro o chefe da Unidade de Sanidade Vegetal, Charles Brito.
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