Fertilizante Multinutriente faz toda a Diferença!

Publicado em 08/11/2021 11:46

O algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch.) é uma das plantas domesticadas mais significativas para a humanidade. Os primeiros registros de sua utilização humana datam de mais de 4.000 anos, na Arábia. Porém, apenas no século XVIII, com o desenvolvimento de novas máquinas de fiação, a tecelagem passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos. Nos Estados Unidos, Em 1792, Eli Whitney inventou o descaroçador de algodão, que separa as sementes das fibras, deflagrando uma revolução na indústria de beneficiamento de algodão e contribuindo para transformar os Estados Unidos no maior produtor mundial da fibra (AMPA, 2021). 

Atualmente, o algodão é cultivado em mais de 35 milhões de hectares distribuidos em mais de 60 países nos cinco continentes. O comércio mundial do algodão movimenta anualmente cerca de US$12 bilhões e envolve mais de 350 milhões de pessoas em sua produção, desde as fazendas até a logística, descaroçamento, processamento e embalagem. (ABRAPA, 2021) .

No Brasil, os índios já conheciam o algodão e dominavam o seu plantio desde antes da chegada dos portugueses, más apenas no século XVIII, na região nordeste do Brasil, se iniciou a produção em escala da fibra. Até então, se cultivava o algodão arbóreo perene, de fibras mais longas. O plantio do algodão herbáceo, de fibra mais curta, porém mais produtivo, começou em São Paulo, que se firmou como grande centro produtor até que os altos custos das terras e a concorrência de outras culturas, como a cana-de-açúcar e a soja, forçaram a cultura a buscar novas áreas de plantio como Mato Grosso, Goiás e Bahia.

Hodiernamente o Brasil figura entre os 5 maiores produtores mundiais de algodão, ao lado de EUA, China, Índia e Paquistão. Também está entre os maiores exportadores de pluma, apesar de um mercado consumidor interno significativo. Na safra 20/21, a área plantada de algodão no Brasil foi de 2,342 milhões de hectares (CONAB, 2021).

Conforme Corrêa (1989), o valor do algodoeiro é ressaltado na indústria, onde tudo é aproveitado em mais de quatrocentas aplicações, especialmente a fibra e a semente; a primeira representa entre 35 a 42% e a semente, o restante do peso da produção. Dessa forma, não basta produzir algodão, é preciso assegurar produção de fibra de qualidade. 

Com o avanço do melhoramento e até mesmo edição genética, os cultivares modernos se tornam mais produtivos e consequentemente exigentes quanto ao manejo e nutrição, que representa 28% do custo operacional total desta atividade (Leal et al. 2011). Adubar uma lavoura de algodão de alta performance é um tanto quanto desafiador, já que a planta, típica de clima árido e de ciclo perene, é cultivada sob clima tropical e com ciclo anual em grandes áreas.

Reconhecido pela grande exigência nutricional, o algodão é também responsívo à adubação, tanto que tem seu crescimento vegetativo/reprodutivo estimulados conforme o equilíbrio da adubação utilizada. De forma geral, adubações mais nitrogenadas e menos potássicas, estimulam o crescimento vegetativo. Vale lembrar que a planta de algodão desenvolve estruturas vegetativas e reprodutivas simultaneamente, exigindo assim, equilíbrio nutricional, para que a planta se estruture e produza botões florais, maçãs e capúleos de forma eficaz. Más não basta fornecer N, P e K de forma equilibrada, é preciso assegurar a disponibilidade dos demais nutrientes.

O fornecimento de amplo espectro de nutrientes exige várias aplicações de matérias primas, que por sua vez onera o processo operacional de sistemas produtivos agrícolas. Dessa forma se faz necessário o uso de fertilizantes multinutrientes, que permitam fertilizações mais completas e equilibradas, em reduzidas operações, o que traz maior performance operacional e agronômica. Por sua vez, o reduzido número de fertilizações dificulta a sincronia entre a disponibilidade do nutriente e o momento de demanda deste pela planta, expondo-o a riscos de perda, sobretudo na cultura do algodão, que tem um ciclo de cultivo que pode passar de 180 dias. Esta realidade evidencia a necessidade de utilização de fertilizantes que sejam não apenas multinutrientes, mas “inteligentes” o suficiente para assegurar disponibilidade de nutrientes de forma equilibrada ao longo de todo o ciclo da cultura, e não apenas próximo do momento de aplicação.

Foi pensando nisso que a Mosaic Fertilizantes desenvolveu a linha de fertilizantes Performa, que alia toda a expertise e tecnologias exclusivas da Mosaic Fertilizantes em um único produto. Desenvolvido a partir do equilíbrio perfeito entre Aspire, K-Mag e MicroEssentials, oferece em uma única aplicação macro e micronutrientes sinérgicos para a nutrição da sua lavoura, do plantio a colheita.

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Alan Bueno Silva Ataíde
Agrônomo Sênior Mosaic Fertilizantes

REFERÊNCIAS

Corrêa, J. R. V. Algodoeiro: Informações básicas para seu cultivo. Belém: Embrapa - UEPAE. 1989. 29 p. Documentos, 11

LEAL, A. J. F. et al. Estimativa do custo de produção de algodão em caroço na região dos “Chapadões” safra 2011/12. Pesquisa - Tecnologia - Produtividade, Chapadão do Sul, v. 6, n. 1, p. 99-102, 2011.

MORAES, M. V. P. de.; Anuário brasileiro do algodão. Santa Cruz do Sul: Gazeta Santa Cruz, 2001. 143p.

Disponível em: < https://www.abrapa.com.br >. Acesso em: 15, de julho de 2021.

Disponível em: < https://ampa.com.br >. Acesso em: 15, de julho de 2021.

Disponível em: < https://www.conab.gov.br >. Acesso em: 15, de julho de 2021.

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Fonte:
Mosaic Fertilizantes

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