Quebra da 1ª geração de percevejos na soja impede que produtores acumulem perdas que podem chegar a 9 kg/ha/dia

Os percevejos são, atualmente, uma das principais pragas relacionadas à cultura da soja no Brasil, segundo Rodrigo Singh, agrônomo especialista em desenvolvimento de mercado da Bayer. A praga encontra na cultura altos teores de proteína que são ideias para se desenvolver e reproduzir. Em três semanas, ele passa pelas fases de incubação dos ovos e chega ao quarto e quinto ínstar da ninfa, que tem capacidade de danos equivalentes ao dos adultos.

Singh conta que o percevejo marrom (Euschistus heros) adulto, por metro quadrado, sem o devido manejo, é capaz de gerar perdas aos produtores de soja que variam de seis a nove quilos por hectare em um único dia.

O especialista explica que os percevejos colonizadores presentes no sistema soja tendem a ter pouca energia, são ‘fracos’ pela pouca alimentação e deslocam-se a curtas distâncias, sem causar grandes danos. Porém, o início do enchimento de grãos, a partir da fase R3 na soja – popularmente chamada de canivetinho –, é o estímulo ideal para o ‘despertar’ da praga na palhada e áreas de refúgio e propicia seu deslocamento para os pontos de alimentação e postura.

“Além de causarem perdas por ataque às estruturas reprodutivas, com as vagens podendo ser picadas e abortadas, eles também iniciam nessa fase a reprodução, fazendo rápida postura de ovos. O percevejo marrom nas lavouras de soja oviposita de 5 a 15 ovos por postura, em intervalos de 3 a 5 dias no principal período de alimentação, podendo chegar a um total de até 200 ovos por fêmea. Por isso, precisamos da quebra de ciclo logo”, destaca o especialista da Bayer.

Sem a quebra dessa primeira geração, os prejuízos do percevejo na soja são extremamente severos, quantitativamente e qualitativamente, pontua Singh. "A partir da fase R3, o produtor precisa iniciar um monitoramento da praga para iniciar a melhor tomada de decisão. Para isso, ele precisa ter em mãos uma ferramenta que seja realmente efetiva para essa primeira dinâmica, porque o percevejo adulto é muito mais fácil de se controlar do que as ninfas, por exemplo, que ficam menos expostas nas partes mais baixas da planta", afirma.

O inseticida multicultura Curbix®, lançado pela Bayer para a cultura da soja em 2021 – que tem tido excelentes resultados desde então aos produtores –, mas que já era utilizado em outras culturas, como a cana-de-açúcar, conta com uma molécula inédita para a soja e o milho, de choque e controle prolongado, e se encaixa como a principal solução para esse momento de extremo cuidado que o produtor de grãos precisa ter, de acordo com o especialista da empresa.

"O Curbix® tem uma ótima persistência na folha da soja, além de baixa degradação e solubilidade e é pouco fotodegradável – característica que permite ao produto não ser degradado tão rapidamente pelo sol –, persistindo por mais tempo na cultura, já que a principal forma de ação contra o percevejo é justamente pelo contato, direto ou por caminhamento da praga. Ele favorece ainda que todas as aplicações posteriores performem melhor", explica Singh.

Até pouco tempo atrás, os produtores de soja e milho entravam com um manejo contra o percevejo quando já era muito tarde e os prejuízos inevitáveis na safra. "A chegada do Curbix® permitiu ao agricultor brasileiro entrar em novo nível de manejo, que até então não era possível se ter no mercado do país", destaca o especialista em desenvolvimento de mercado da Bayer.

O Connect® também é um inseticida da Bayer e complementa a ação de Curbix® para o percevejo e outras pragas na cultura da soja. "A aplicação de Curbix® estabelece o manejo e o Connect® entra para uma ação complementar neste manejo, pois ele é sistêmico e tem ação translaminar – de penetração e redistribuição – ajudando no controle de outras pragas sugadoras. Além disso, o Connect se aplica ao manejo da cigarrinha no milho", finaliza o especialista.

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