Dicas para manejo da Podridão de Grãos da Soja, doença que tem avançado pelo país nas últimas safras

Publicado em 09/04/2024 11:16
Produtores precisam ter atenção no combate à Podridão de Grãos, mas não podem deixar de lado o manejo de outras doenças que podem causar grandes prejuízos na cultura

A maior janela de plantio da soja na safra 2023/24 do Brasil deixou um alerta para a ocorrência de um complexo de doenças na cultura, como a Podridão da Soja e outras doenças que causam prejuízos surpreendentes aos produtores, como a ferrugem asiática se nenhuma forma de combate for adotada. O prolongamento do período de implementação também deixou as lavouras mais suscetíveis às variações climáticas em meio à ocorrência do fenômeno El Niño neste ano de 2023.

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"Esse ano o país sofreu com uma instabilidade climática muito maior. Regiões como o Sul de Mato Grosso, como Primavera do Leste, Rondonópolis, Serra da Petrovina e o Grande Vale do Araguaia tiveram plantio lento e escalonado o que trouxe consequências diretas no manejo de doenças. Tivemos nas três últimas safras o La Niña, então se tinha uma estabilidade de chuvas melhor no momento da implementação da lavoura, e o que não aconteceu nessa safra com o El Niño", explicou o gerente de desenvolvimento de mercado da BASF, Alexandre Santaella.

Alexandre Santaella
Alexandre Santaella - gerente de desenvolvimento de mercado da BASF
Foto: Divulgação

Dentro da ocorrência de um complexo de doenças da soja, pode-se citar a Podridão de Grãos, que tem preocupado os produtores desde a safra 2019/20, com maior ou menor frequência em algumas das principais regiões produtoras brasileiras. Ela pode causar o apodrecimento de grãos e vagens em estádio final de formação em lavouras de soja. Os primeiros registros aconteceram no ano de 2019 e foram vistos no município de Tapurah (MT), um dos maiores produtores de soja do país.

Na safra seguinte (2020/21), a Podridão de Grãos da Soja já era observada em outros municípios de destaque na produção como Sorriso (MT) e cidades do entorno. No ciclo 2021/2022, os correlatos concentraram em todo o eixo da BR-163, no estado do Mato Grosso. Na última safra (2022/23), a intensidade relatada foi menor, entretanto, a maior incidência foi diagnosticada nas regiões de Campo Novo do Parecis (MT), Paranatinga (MT) e estado de Rondônia.

"Hoje, a comunidade científica entende que a Podridão de Grãos é causada por um complexo de fungos atuando em conjunto para causar os sintomas da podridão. Entre esses fungos, há inclusive a antracnose (Colletotrichum truncatum) e outras espécies que vem sendo estudadas, como o complexo do gênero Phomopsis longicolla e Diaporthe ueckerae", explica Santaella. 

O especialista da BASF diz ainda que os produtores de soja na safra 2023/24 até se prepararam e manejaram algumas lavouras com foco na Podridão de Grãos. Porém, deixaram de lado o manejo de outras doenças do complexo, como por exemplo a septoriose, antracnose, mancha-alvo e a ferrugem asiática, que segue sendo a doença que causa maiores prejuízos em produtividade na cultura – de até 90% – e, consequentemente, impacto na renda dos agricultores do país.

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"Não é só a Podridão que vai tirar a produtividade na agricultura, é todo um complexo de doenças. Então, é fundamental o produtor estar ciente disso e escolher produtos de amplo espectro de controle e fazer o manejo preventivo associado a fungicidas multissítios para garantir que as doenças não causem dano potencial no cultivo da soja", afirma o gerente de desenvolvimento de mercado da BASF.

Para o manejo do complexo de doenças da soja, em específico a podridão de grãos, o portifólio BASF tem oferecido bons níveis de controle, conforme resultados de estudos recentes conduzidos pela Fundação Rio Verde, localizada na cidade de Lucas do Rio Verde (MT), com indicação em bula do Belyan® para lidar com a doença. Em conjunto com um manejo que soma o Belyan® com o  Blavity®, o agricultor tem um plano de aplicações que protege sua lavoura das principais doenças do cultivo, inclusive a Podridão de Grãos da Soja. 

O fungicida Belyan® é um produto inovador no mercado agrícola, que aumenta a produtividade das lavouras de soja protegendo cada folha do cultivo. O produto, formulado com o ingrediente ativo Revysol®, destaca-se por ser o primeiro Isopropanol-Azol disponível, com amplo espectro de ação, rápida absorção, alta seletividade, excelente performance e zero fito.

A tecnologia Power Flex, parte integrante de Belyan®, adapta-se às diversas características dos fungos, oferecendo resiliência, potência e flexibilidade no combate a patógenos. 

"Fazer um manejo preventivo na cultura da soja, seja para mancha-alvo, antracnose e para a ferrugem continua sendo fundamental, independente do desafio climático, porque se hoje o clima é um desafio para implementação da lavoura, a tendência é que em breve a intensidade de chuvas mais concentradas seja um desafio maior para se conseguir entrar realizando a aplicação no momento certo", destaca Santaella.

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A companhia também tem opções de sementes de variedades ideais para o estado de Mato Grosso com bom desempenho e convivência com a Podridão de Grãos, acompanhadas e mensuradas pelo nosso time de melhoramento genético de Sinop (MT). As variedades da marca Credenz® CZ48B08I2X, CZ48B18IPRO, CZ58B48I2X, CZ37B51IPRO, apresentam baixa suscetibilidade e uma boa performance frente à podridão, bem como CZ37B39I2X, CZ37B66I2X e CZ37B07I2X. Já na marca SoyTech®, as variedades que possuem baixa incidência de podridão de vagens são as ST830IPRO, 700I2X, 711I2X e ST783IPRO. 

"Para o agricultor ter sucesso no enfrentamento à Podridão, precisa ter em mente algumas medidas importantes a serem tomadas, como a adoção de cultivares menos suscetíveis. Outro ponto que pode contribuir muito para o combate da Podridão é a escolha de fungicidas eficientes e usá-los no momento correto e de forma preventiva, iniciando as aplicações ainda no estádio vegetativo e rotacionar com diferentes mecanismos de ação até o final do ciclo, o que vai garantir uma boa eficiência", afirma Santaella. 

Estudos da BASF e entidades parceiras atestaram que iniciar a aplicação de fungicidas na cultura da soja entre 25 e 30 dias após a semeadura e estender até os 90 dias de ciclo da cultura traz os melhores resultados em rendimento de grãos e no manejo da Podridão.

"Trabalhamos ao lado do agricultor contra todo o complexo de doenças e o nosso programa atualmente é bastante robusto. Temos mais de cinco ingredientes ativos diferentes, de quatro grupos químicos diferentes. Ou seja, para garantir a maior robustez possível para o agricultor e para cada momento do cultivo da soja, temos um produto adequado que vai empregar a eficiência necessária contra o maior espectro de doenças possível", finaliza Santaella.

Para saber mais sobre as soluções da BASF para o complexo de doenças, clique aqui.

ATENÇÃO: este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Uso agrícola. Venda sob receituário agronômico. Consulte sempre um agrônomo. Informe-se e realize o manejo integrado de pragas. Descarte corretamente as embalagens e os restos dos produtos. Leia atentamente e siga as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize os equipamentos de proteção individual. 

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Fonte:
BASF

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