Indústria reduz ritmo de compras e citricultura aposta em tecnologia para manter competitividade

Publicado em 14/11/2025 11:55
Com exportações de suco de laranja mais lentas, indústrias adotam cautela; setor reforça uso de tecnologias nutricionais para garantir produtividade e qualidade

As exportações brasileiras de suco de laranja avançam em ritmo mais lento neste ciclo, levando as indústrias do setor a adotar uma postura mais cautelosa na compra da fruta. O movimento reflete a necessidade de ajustar estoques, reavaliar contratos e enfrentar um cenário internacional marcado por demanda moderada e volatilidade logística.

O comportamento mais conservador também se deve ao ambiente cambial instável e à dificuldade de prever o ritmo dos embarques nos próximos meses. Para os produtores, esse cenário traz incertezas sobre planejamento de safra, volumes colhidos e capacidade de negociação no mercado interno.

Em meio a esse contexto, especialistas apontam que o fortalecimento tecnológico da citricultura é decisivo para manter o Brasil na liderança global do segmento. Para Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, o uso de fertilizantes líquidos de alta concentração se tornou um elemento-chave para assegurar competitividade.

“O manejo adequado por meio da utilização de fertilizantes líquidos é o ponto de partida para obter produtividade, qualidade e rentabilidade. Quando aplicados de forma eficiente, os fertilizantes melhoram o desempenho das plantas e ajudam a controlar problemas fitossanitários, garantindo frutos de excelência e fortalecendo a imagem do Brasil como líder mundial na produção de cítricos”, destaca o executivo.

Apesar das incertezas no comércio internacional, Sodré avalia que tecnologias de manejo nutricional são fundamentais para evitar que os produtores fiquem vulneráveis à oscilação dos preços globais e às limitações do mercado doméstico.

“Estamos comprometidos em levar tecnologia e inovação para o campo, oferecendo soluções que impulsionam o trabalho do produtor rural e fortalecem a economia rural. Acreditamos que o investimento em pesquisa e desenvolvimento, aliado à paixão e ao conhecimento do produtor, é o caminho para uma citricultura cada vez mais sustentável e produtiva”, conclui Sodré.

A expectativa do setor é que, com práticas agrícolas mais eficientes e maior estabilidade produtiva, os impactos da lentidão nas exportações sejam amortecidos ao longo do ciclo. O avanço em inovação deve contribuir para manter o Brasil como principal fornecedor mundial de suco de laranja, mesmo em um cenário de ajustes nas indústrias.

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Fonte:
GIROagro

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