Arco-Norte quer dobrar capacidade de exportação em dez anos
Principal aposta logística do agronegócio brasileiro para a próxima década, o chamado Arco Norte – região que compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão – se transformou em um grande canteiro de obras portuárias. A se confirmarem os investimentos em ampliação da capacidade atualmente instalada, em dez anos, próximo de 20 milhões de toneladas de grãos estarão sendo escoadas pelos terminais do Norte. Rotas priorizam e exploram o potencial de navegação dos ramais hidroviários dos rios Madeira, Amazonas e Tapajós. Em 2014, a expectativa é movimentar até 10,8 milhões toneladas.
A expectativa do mercado, a partir da capacidade dos empreendimentos anunciados para a região, seria de elevar a capacidade de embarques do país para mais de 60 milhões de toneladas de grãos até 2025. A projeção, no entanto, se revela mais otimista do que realista, a considerar o curto prazo e as variáveis como volume atual instalado, estágio das obras de ampliação das estruturas atuais, bem como a produção agrícola da área de influência e os trâmites administrativos e ambientais, que são condição ao ganho de escala no caminho pelo Hemisfério Norte.
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