Volume de oferta retrai preço do milho em 5,7% em MS

Publicado em 20/09/2013 16:02

Com a colheita recorde de 7,8 milhões de toneladas de milho em Mato Grosso do Sul, os agricultores de Chapadão do Sul foram os mais impactados com a queda do preço da saca de 60 quilos do milho. A saca que iniciou setembro, cotada em R$ 17,50, na terceira semana do mês chega a custar R$ 16,50, valor 5,7% inferior e abaixo do preço mínimo estabelecido pelo Estado de R$ 17,46. As informações da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) apontam que os números da safra americana tem influência direta na queda dos preços no Brasil.
 
Segundo a Federação, ainda que com preços baixos, a valorização do dólar pode dar ritmo na comercialização e no escoamento dos grãos de Mato Grosso do Sul. “O que pode estabilizar os preços é o câmbio que tem favorecido a agricultura brasileira, tornando os preços atrativos no mercado internacional”, enfatiza a assessoria técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas.
 
Além de Chapadão do Sul outras sete praças apresentaram queda no preço da saca do milho, sendo a segunda mais significativa em Caarapó, com queda de 5,5% chegando a R$ 17,00. O preço médio no Estado também retraiu em 2,6%, passando de R$ 17,31 no início de setembro, para R$ 16,85 na terceira semana do mês.
 
Neste ano as exportações de milho em grão do Estado já somam receita de US$ 28,1 milhões, sendo Japão o principal cliente, importador de 17,4% do total escoado, seguidos de Taiwan (16,2%) e Marrocos (9,4%). Coreia do Sul, Israel, Portugal e Irã também integram a lista de importadores do milho produzido em MS.
 
De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS), Almir Dalpasquale, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tem apresentado ações efetivas na conquista de novos compradores. “A CNA tem montado escritórios em diversos países para provocar a aproximação entre a produção brasileira e possíveis clientes. Acredito que em pouco tempo possamos expandir a tabela de países interessados na produção agrícola sul-mato-grossense”, finaliza.

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Fonte:
Famasul

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