Milho: Após perdas recentes, mercado busca recuperação nesta 5ª feira

Publicado em 12/06/2014 09:00

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com ligeiros ganhos no pregão desta quinta-feira (12). Por volta das 8h44 (horário de Brasília), as principais posições da commodity apresentavam leves altas entre 0,25 e 1,25 pontos. O vencimento julho/14 era negociado a US$ 4,42 por bushel, após atingir o patamar de US$ 4,39 por bushel, o menor nível desde 11 de fevereiro.

As cotações do milho esboçam uma recuperação depois das perdas acumuladas nos últimos pregões. Nesta quarta-feira, os preços do cereal fecharam o pregão em queda pelo terceiro dia consecutivo refletindo os números do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

O órgão reportou a produção mundial, referente à safra 2014/15, em 981,12 milhões de toneladas, contra 979,08 milhões de toneladas estimadas no boletim de maio. Consequentemente, os estoques globais também foram ajustados para cima e aumentaram de 181,73 milhões de toneladas para 182,65 milhões de toneladas. 

E, ao contrário das especulações dos participantes do mercado, o departamento manteve os números de produção e produtividade da safra norte-americana em 353,97 milhões de toneladas e 174,95 sacas por hectare, respectivamente.

Além disso, com o clima favorável nos EUA a expectativa dos participantes do mercado é que os rendimentos das plantações de milho possam subir para um recorde de 177,27 sacas por hectare neste ano, segundo informações divulgadas pela agência internacional de notícias Bloomberg. Número maior do que a projeção do USDA, de 174,95 sacas por hectare.

Ainda no começo desta semana, o USDA reportou que os produtores norte-americanos já finalizaram a semeadura do grão. E cerca de 75% das plantações apresentam boas ou excelentes condições, 21% têm condições regulares e apenas 4% registram condições ruins ou muito ruins. Nesta quinta-feira, o departamento irá divulgar os números de vendas para exportações do cereal dos EUA.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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