Milho: Em sessão volátil, preços encerram com leves baixas na CBOT nesta 4ª feira

Publicado em 27/01/2016 17:02

As cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o dia com leves baixas nesta quarta-feira (27), após sessão volátil. Pela manhã, os principais contratos registravam altas moderadas de vido a um movimento técnico – visto que não há novidades que possam impulsionar os preços no mercado internacional.

Com isso, os vencimentos março/16 e maio/16 encerraram estáveis e cotados a US$ 3,69 por bushel e US$ 3,74 por bushel, respectivamente. Já o vencimento julho/16 fechou com perdas de 0,25 pontos e negociado a US$ 3,79 por bushel, enquanto setembro/16 valia US$ 3,83 por bushel.

Informações de sites internacionais apontam que com a falta de novidades, a bolsa tem trabalhado de forma técnica e com pouco volume de negócios. Diante deste cenário, o mercado está operando entre o intervalo de US$ 3,50 e US$ 4,00 por bushel.

No lado fundamental, foram divulgados dados da África do Sul, mostrando que a quebra da safra de milho é menor do que o esperado pelo mercado. A agência governamental aponta que a safra 2016 deve ser 7,44 milhões de toneladas de milho – com uma queda de 25% em relação a safra anterior. Os analistas estimavam que o volume pudesse ser 6,86 milhões de toneladas, de acordo com informações da agência internacional Reuters.

Mercado interno

Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho encerraram o pregão com leves altas nos principais vencimentos. O vencimento março/16 voltou ao patamar e fechou negociado a R$ 40,14 por saca, com ganhos de 0,85%. Maio/16 subiu 0,60% e encerrou cotado a R$ 38,34 por saca, enquanto setembro/16 fechou cotado a R$ 36,69 pela saca.

No mercado interno, o dia foi de poucas movimentações. Em São Gabriel do Oeste (MS), os ganhos foram de 6,25% e a saca encerrou o dia cotada a R$ 34. Já em Campo Novo do Parecis (MT) foi registrada alta de 2,27%, com a saca de 60 kg sendo negociada a R$ 27,00. Nos portos, não houve mudanças de preços.

De acordo com o analista de mercado, Ênio Fernandes, os negócios estão mais lentos nos últimos dias, após a Conab anunciar leilões de milho para minimizar altas e a escassez de oferta. Apesar do anúncio, o analista explica que a presença do governo será pontual e devido aos altos custos de logística, boa parte do mercado não deve absorver esta oferta.

Para o analista, a entrada da nova safra no mercado é o que deve começar a minimizar altas. Com o avanço da colheita, algumas regiões já registraram leves quedas em relação a última semana. Porém, a tendência para o mercado permanece de alta, devido ao câmbio mais atrativo para as exportações.

Já para o dólar, o mercado encerrou mais um dia com alta, após um dia de volatilidade e expectativas em relação ao relatório do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano). A moeda fechou o dia cotada a R$ 4,08, com alta de 0,39%, após uma correção técnica. De acordo com informações da Reuters, o FED anunciou manutenção dos juros nos EUA e retirou a afirmação de que os riscos à perspectiva estão equilibrados.

Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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