Milho: Futuros fecham em queda em Chicago e na BM&F; dólar pesa sobre mercado brasileiro

Publicado em 16/11/2017 18:08

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Nesta quinta-feira (16), o pregão terminou com os futuros do milho estáveis na Bolsa de Chicago. Durante todo o dia, o mercado do cereal operou com oscilações bastante limitadas, para encerrar os negócios com pequenas perdas de 1,75 a 2 pontos entre as posições mais negociadas. 

Assim, o contrato dezembro/17 encerrou o dia com US$ 3,36 por bushel e o março/18 foi a US$ 3,49. 

Como explica Jack Scoville, analista da Price Futures Group, as cotações do grão não deverão registrar baixas muito mais intensas daqui em diante "frente a uma boa demanda por parte do setor de etanol e de vendas ainda lentas por parte dos produtores americanos". 

Na outra ponta, o sentimento dos elevados estoques de milho ainda pesam sobre os preços, bem como uma demanda para exportação menos intensa do que a observada no ano passado, também pesa sobre as cotações. E mesmo que de forma menos intensa do que é observado com a soja, o avanço do plantio da safra de verão na América do Sul é outro fator limitante para um avanço dos futuros da commodity, ainda segundo Scoville. 

Os números mostrados nesta quinta-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) das vendas semanais para exportação, de fato, vieram aquém das expectativas do mercado. 

Os EUA venderam 949,5 mil toneladas na última semana, enquanto o mercado apostava em um intervalo de 1,2 a 1,7 milhão de toneladas. Assim, o acumulado do total vendido na temporada já chega a 20.342,7 milhões de toneladas, ainda abaixo do ano passado, nesse mesmo período, quando o volume superava 27 milhões. O Japão foi o principal destino do cereal norte-americano. 

BM&F e Dólar

Na BM&F, os futuros do milho também recuaram, acompanhando ainda o recuo do dólar frente ao real. As posições principais cederam entre 0,09% e 0,58% e ficaram entre R$ 32,24 e R$ 33,80 por saca.  A moeda americana cedeu quase 1% e voltou aos R$ 3,27. Leia mais:

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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