Milho: semana fecha em alta em Chicago, apesar do recuo da 6ª (9), e o físico também subiu bem

Publicado em 09/03/2018 17:31

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A Bolsa de Chicago finalizou a semana derrubando os ganhos da véspera com o milho, numa realização de lucros que foi observada ao longo de toda esta sexta-feira (9). A sessão encerrou com os negativos mais cheios em todas as telas do que a passagem do começo da tarde.

As variações ficaram no intervalo de 2,5 a 3 pontos abaixo da linha neutra: março US$ 3,83, maio US$ 3,90, julho US$ 3,98 e setembro US$ 4,02.

As exportações americanas, igualmente reportaas pelo Wasde/USDA, em compensação se elevaram, com mais 4,45 milhões de toneladas, somando na campanha 56,5 milhões/t.Depois de revisados para baixo os estoques amaericanos e sul-americanos, com a queda da Argentina e do Produção em produção, as altas de quinta-feira na CME puxaram a liquidação de parte das posições.

Os dados são menores para o mesmo período de 2017, porém os analistas viram espaço para que os embarques americanos cresçam e compensem a menor quantidade do cereal argentino e brasileiro.

A alta destas quinta influenciaram para que a semana de 2 a 9/3 fechasse positiva para a commodity na bolsa de mercadorias de Chicago, conforme o gráfico elaborado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.

BM&F Bovespa

Os contratos futuros em São Paulo seguiram a sexta igual a quinta e com as cotações finalizadas em alinhamento praticamente.

Influenciadas pela menor produção do cereal de verão e da safra de inverna, em combinação com o atraso na colheita da soja, a BM& Bovespa pegou carona no dólar menor hoje, o que torna o milho brasileiro mais competitivo e pode incentivar alguma demanda.

Assim, todos os vencimentos de 2018 saíram variando para cima, com o março e maio praticamente iguais, 0,62 e 0,63%, R$ 40,90 e R$ 38,14.

As fortes movimentações no mercado interno no mercado de balcão acentuou o viés de alta da bolsa.

Físico

Altas intensas marcaram praticamente todas as regiões produtoras de milho do Brasil.

No Paraná, entre o Oeste, Sul/Sudoeste e centro, as variações da saca ficaram entre 3,42% e 5,93%. Em Cascavel, fechou em R$ 28,00 e em Castro R$ 40,00.

O mesmo movimento inflenciado pela menor produção e disponibilidade do milho, e a demanda meio ativa, o Mato Grosso
apresentou elevações de mais de 7% em Sorriso (R$ 15,00) a de 2,17 e 2,33% nas demais cidades. 

Goiás, Mato Grosso do Sul e Oeste da Bahia, como algumas cidades do Rio Grande do Sul, também experimentaram boas altas.

A semana no milho balcão, portanto, fechou com as cotações satisfatoriamente mais elevadas. Acompanhe o gráfico a seguir.

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Tags:
Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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