Rodada técnica prevaleceu sobre notícias e o milho em Chicago não passou de 1,25 ponto de alta

Publicado em 22/03/2018 17:31

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As novas notícias da guerra comercial dos Estados Unidos com a China, as do clima e as de safras poderiam levar o milho a uma subida firme na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta (22), mas os operadores prefiram fazer movimentos técnicos. E os futuros fecharam em leves altas.

Entre 1 e 1,25 ponto ficaram as variações de todas as telas de 2018: maio US$ 3,76, julho US$ 3,84, setembro US$ 3,90 e dezembro US$ 3,98.

Resumiu o Farm Futures em sua cobertura da CME: “Os preços do milho encontraram alguns ganhos modestos em uma rodada de compras técnicas (...). Os futuros de maio se estabilizaram, mas ainda estão estacionados cerca de 10 centavos abaixo dos recentes máximos mensais capturados no início de março”.

Enquanto isso, Donald Trump anuncia novas sanções em impostos e produtos chineses, depois da sobretaxa ao aço e alumínio, e os asiáticos já respondendo que o país prepara uma lista de retaliações. E os grãos estariam no topo do índex, como anunciado antes.

O recrudescimento das tensões comerciais dos Estados Unidos repercutiram no Dow Jones, o que poderia ter levado mais dinheiro para os commodities de Chicago.

O clima está apontando para chuvas pesadas nos próximos dias no Cinturão do Milho, a Informe Economics cortou um pouquinho da safra de 2018 para 88,9 milhões de acres e a Bolsa de Buenos Aires tirou mais 100 milhões de bushels de sua previsão, também poderiam ter ajudado numa subida mais firme do milho em Chicago.

BM&F Bovespa

Dia fraco na bolsa de São Paulo. Apesar de alguma alta no Mato Grosso no milho físico, mostrando alguma demanda, não foi suficiente para amortecer a alta do dólar, que torna o milho mais caro internacionalmente.

Maio perdeu 1,81%, fechando a R$ 38,00, e julho recuou 1,10%, a R$ 37,78

Físico

Sorriso subiu mais de 6,25%, depois de dois de estabilidade, e a saca foi ofertada a R$ 17,00. Em Campo Novo do Parecis a expansão chegou a 2,27%, cotado a R$ 22,50.

No Paraná as praças estiveram paradas, com negócios pequenos, sem influência nos mesmo preços da quarta.

 

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Tags:
Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Em dias que correm, com a pantomina do STF e especulações com a "guerra comercial", duas coisas de crucial importância são deixadas de lado como se nada fossem. A alta dos juros americana e a grande reforma politica e econômica que o governo Chines está promovendo. Nassim Taleb já demonstrou que existem "cisnes negros" no mercado financeiro, eventos imprevisíveis que pode derrubar violentamente o preço de um ativo qualquer, pode ser o milho, a soja, ou as ações do facebook. Bem, o que acontece agora? Os EUA elevaram a taxa de juros, e na hora parecia que tudo estava um "céu de brigadeiro", no outro dia no entanto, ontem as bolsas desabaram no mundo todo, hoje o movimento se repete. São 4 da manhã e estou olhando aqui as bolsas da Europa e da Ásia todas em queda, e isso se deve ao fluxo de dólares que vai sendo movimentado de volta aos EUA. No Brasil não é diferente e a pelo menos duas semanas o fluxo é negativo, saem mais dólares do que entram. Mas em que pesem todas essas elocubrações, quase que à moda STF, o preço dos grãos não cedeu e não reverteu sua tendência de alta até agora. E isso com as bolsas mundiais, que são o verdadeiro termômetro da economia, derretendo. O que nos falta é informação. O BC do Brasil também reduziu a taxa de juros e essa combinação, aumento nos EUA e queda aqui tem como consequência a desvalorização do real. Pode não ter acontecido no dia da reunião por que existem outros fatores que o mercado leva em conta e por que o anúncio foi feito após o fechamento das bolsas. Então minha análise é essa, embora o desempenho dos preços tenha sido negativo na última semana, as quedas foram pequenas. Já disse aqui várias vezes que não sou favorável à desvalorizações cambiais, mas se esses cretinos, políticos e magistrados, continuarem assim com a ajuda de professores e Igrejas, o cambio vai voltar para 5 reais de novo e se o pobre mal consegue comer com um salário médio de 1200 reais por mês, imaginem a situação que poderá vir se o Brasil, se nós não conseguirmos entender a profundidade dos ajustes que vem por aí.

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    • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS

      Bom dia amigos.

      Até quando nós vamos aguentar essa palhaçada do STF, que até hoje não condenou ninguém da politica do roubo, da corrupção e da malandragem.

      A imprensa brasileira critica apenas o corrupto Gilmar Mendes, mas mais uma vez ontem ficou claro e evidente que o maior corrupto que o Brasil já teve irá passar ileso pelo STF.

      Aquele teatro armado entre os corruptos Gilmar e o Barroso para mostrar ao povo brasileiro como a maior instituição da justiça brasileira é podre e sem credibilidade, não passa daquilo. Ontem mostraram que foi tudo para "inglês ver", e a população acreditar que era verdade. Algo terá que ser feito nesse país, medidas duras terão que ser tomadas para que as coisas comecem a caminhar. Medidas essas que sejam contra politicos corruptos e contra o próprio judiciário onde nomeados por governos corruptos se sentem na obrigação de defendê los como forma de retribuir o favor recebido. Portanto o judiciário tem que ser independente para que seus membros sejam independentes e possam julgar os corruptos como tal. Esse STF e o Congresso terão que ser esvaziado, expurgado e desinfetado para que possamos ter mais transparência nas decisões tomadas em nosso país.

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