Milho: Com fraca demanda, leilões da Conab negociam apenas 33,18% da oferta

Os leilões de estoques públicos de milho do governo federal, realizados nesta sexta-feira (27) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), negociaram apenas 33,18% do total ofertado, de 175,35 mil toneladas. Essa é a primeira operação do governo, que deverá contemplar até 1 milhão de toneladas do cereal.
No total, o volume negociado ficou em 58,18 mil toneladas e a sobra foi de 117,17 mil toneladas de milho. No aviso 054, o volume ofertado ficou em 162,24 mil toneladas e a quantidade arrematada ficou em 34,01%. Os lotes mais negociados foram o quatro e seis, de Sapezal (MT) e Sorriso (MT), respectivamente.
Já do aviso 055 foram negociadas apenas 3 mil toneladas, das 13,11 mil toneladas colocadas à venda. O volume arrematado foi de 22,88%. E a sobra foi de 10,11 mil toneladas.
Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a fraca demanda foi ocasionada pelos altos valores da saca nas operações. "Os compradores acharam os preços caros, isso porque, em muitas regiões os valores estão próximos aos praticados nos mercados locais", explica.
Outros fatores como a burocracia nas operações e o prazo de espera para a liberação do produto também justificam o baixo interesse nos leilões, ainda na visão do especialista. "Se as operações tivessem sido realizados há três semanas poderíamos ter um resultado muito melhor", reforça Brandalizze.
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