Milho: Bolsa de Chicago fecha quinta-feira com altas
O mercado internacional do milho iniciou a quinta-feira (03) apresentando leves baixas e, ao longo do dia, foi apontando melhoras até fechar o pregão com altas. Dessa maneira, as principais cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentaram valorizações entre 3,2 e 4 pontos. O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,79 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,87 por bushel.
Segundo a Agência Reuters, o milho manteve a tendência firme enquanto a soja atingiu o topo de duas semanas devido a rumores de compra chinesa interesse e preocupações com a queda das perspectivas de safra brasileira. Conforme aponta a Successful Farming, as preocupações estão na relação entre o tempo seco no Brasil, a falta de chuvas no Centro-Oeste e Centro-Sul do país e as temperaturas altas que podem influenciar na quantidade de produção de grãos brasileiros.
Mercado Interno
Já o mercado interno permaneceu com estabilidade na maioria das praças. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas a cidade de Palma Sola/SC apresentou desvalorização de 1,52 pontos e preço de R$ 32,50.
De acordo com o Radar Spinelli Investimentos, o mercado físico do milho está lento e com poucos negócios em praticamente todo país. Há alguma ligeira preocupação com a qualidade das lavouras no Sul do país e necessidades de compradores do início do mês. Isto pode manter as cotações firmes nos próximos dias.
Confira as cotações do milho nesta quinta-feira:
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Dólar
A moeda americana encerrou a quinta-feira recuando diante do real. O dólar recuou 1,46% a 3,7539 reais na venda, menor valor desde os 3,7399 reais de 16 de novembro. Nestes dois pregões do ano, acumulou recuo de 3,14%. Para a Agência Reuters o movimento aconteceu sob influência do otimismo do mercado com o governo Jair Bolsonaro, com a aversão ao risco no exterior ficando em segundo plano na sessão. "Estaremos suscetíveis à volatilidade externa, mas existe espaço para que os ativos locais continuem mostrando desempenho relativo mais positivo enquanto for factível acreditar nas reformas econômicas e no bom andamento do novo governo", escreveu o estrategista da empresa de gestão de recursos e ativos TAG Investimentos, Dan Kawa.