Milho opera com pequena queda em Chicago após relatório do USDA e falta de novidade sobre acordo comercial

Publicado em 11/03/2019 12:02

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Com o decorrer da segunda-feira (11) os preços internacionais do milho apresentam leves quedas na Bolsa de Chicago (CBOT), após abrir o dia em alta. As principais cotações registram desvalorizações entre 0,50 e 1,50 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,54, o maio/19 valia US$ 3,62 e o julho/19 era negociado por US$ 3,72.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, os investidores ainda aguardam notícias definitivas sobre as negociações comerciais entre os Estados Unidos e China, uma vez que poucas notícias saíram de Washington ou de Pequim em mais de uma semana depois de várias rodadas de negociações entre os dois países.

O prazo de 1 de março veio e passou, com os EUA optando por não aumentar sua tarifa em mais de US$ 200 bilhões em mercadorias chinesas. Desde a última rodada de negociações em Washington, no entanto, nenhum dos lados divulgou muitas informações sobre um acordo.

A Agência Reuters destaca também que o milho vive pressão após divulgação dos números mais recentes do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na sexta-feira o órgão elevou as expectativas de estoque de milho nos EUA e refletiu na queda na estimativa governamental para as exportações do cereal.

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Já a bolsa brasileira também opera com preços negativos nesta segunda-feira, mas mais acentuados do que os internacionais. As principais cotações registravam desvalorizações entre 0,33% e 3,08% por volta das 10h53 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era negociado a R$ 42,05, o maio/19 valia R$ 38,60 e o julho/19 era negociado por R$ 34,65.

Conforme apontado pela Radar Investimentos, as cotações do milho estão influenciadas pela divulgação dos números do USDA nessa sexta-feira. As estimativas do último relatório para os estoques do cereal norte-americano vieram acima do esperado por boa parte dos analistas.

A Agrifatto Consultoria completa ainda que o contrato para maio/19 acumula queda de 3% nas últimas duas semanas.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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