Cotações do milho perdem força em Chicago nessa sexta-feira

Publicado em 05/04/2019 12:28

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A Bolsa de Chicago (CBOT) opera com os preços internacionais do milho futuro apresentando quedas nessa sexta-feira (05). As principais cotações registravam desvalorizações entre 3,00 e 3,25 pontos por volta das 12h02 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,61, o julho/19 valia US$ 3,70 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,79.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, os futuros do milho seguiram a tendência da soja e ficaram mais baixos nesse último dia da semana em meio a preocupações com o comércio e alguns lucros após a alta dos preços nesta semana.

O presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos e a China estão próximos de um acordo comercial, mas que não dariam uma data para o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Ele disse que, embora os lados estejam próximos de um acordo, "se não for um bom negócio, não o faremos".

“Com a incerteza sobre o comércio e os estoques em ascensão, os investidores não querem ficar muito tempo no mercado”, comenta Dreibus.

Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou que as vendas de milho caíram 41% em relação à semana anterior e 31% em relação à média anterior de quatro semanas, atingindo o patamar de 537,3 mil toneladas.

O Japão foi o maior comprador em 258.300 toneladas, seguido pelo México com 229.900 toneladas e a Colômbia com 114.900 toneladas. O Peru comprou 93.800 toneladas e Honduras comprou 29.4500 toneladas.

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Seguindo a mesma tendência, a bolsa brasileira opera com pequenas desvalorizações nessa sexta-feira. As principais cotações registravam baixas entre 0,45% e 0,69% por volta das 12h06 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado a R$ 35,85, o julho/19 valia R$ 33,50 e o setembro/19 era negociado por R$ 34,17.

Os dados da Secex apontam para o bom desempenho com os embarques de milho neste primeiro trimestre do ano, enviando volume 42% maior ante o mesmo período do ano passado.

O apetite internacional será fator importante para a precificação no segundo semestre, e neste sentido, a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) reduziu a sua projeção para o volume embarcado neste ano, com a estimativa passando de 31 para 28 milhões de toneladas.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, “a redução dos volumes exportados, combinado com dólar mais fraco, podem resultar em equilíbrio de preços em patamares ainda menores no 2º semestre”.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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