Mercado absorve novos números do USDA e milho segue valorizado em Chicago

Publicado em 25/06/2019 12:11

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As valorizações seguem presentes no preços internacionais do milho futuro ao longo desta terça-feira (25) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 2,00 e 3,50 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,49, o setembro/19 valia US$ 4,55 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,59.

Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho estão mais altos, mantendo os futuros em seu canal de alta de maio, já que a incerteza sobre a área plantada e os rendimentos aumentaram após o relatório de progresso da segunda-feira.

O USDA disse que 96% da safra foi plantada depois de pedir aos examinadores para julgar o progresso da semeadura pela primeira vez no final da temporada. Os fazendeiros fizeram um bom progresso no oeste, mas ainda estão seriamente atrasados ​​do Missouri para Ohio. O relatório apenas estimulou a previsão de atualização do USDA na sexta-feira, que pode mostrar uma queda de 5 milhões de acres em relação às intenções de março.

“As exportações de milho permanecem obscurecidas pelas previsões de menores estoques e interrupções no embarque no sistema fluvial. As chuvas de fim de semana elevaram os níveis de água em St. Louis acima do gatilho necessário para fechar o porto, que pode não reabrir até o final do mês”, pontua a publicação.

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A mesma tendência é acompanhada na Bolsa Brasileira, que registra alta nas cotações do milho nesta terça-feira. Os principais contratos somam valorizações entre 0,70% e 1,00% por volta das 12h04 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 38,26, o setembro/19 valia R$ 38,44 e o novembro/19 era negociado por R$ 40,50.

Para a Agrifatto Consultoria, os futuros nacionais se valorizam na esteira das movimentações internacionais. Uma vez que o clima instável nos Estados Unidos continua mantendo o ambiente desafiador para os trabalhos em campo.

A Radar Investimentos também aponta essa relação de alta interna com os acontecimentos nos Estados Unidos. “O USDA mostrou que o plantio não foi finalizado nos EUA em função da condição chuvosa. Além disto, apenas 56% das lavouras está em situação boas e/ou excelentes, e isto levanta dúvidas sobre a área e a produtividade norte-americana”, dizem os analistas.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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