Milho: Chicago segue estável nesta sexta-feira no aguardo do boletim do USDA
A estabilidade do início do dia segue presente para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT), mas as leves altas deram lugar às leves baixas no decorrer desta sexta-feira (09). As principais cotações registravam desvalorizações entre 0,50 e 1,00 ponto por volta das 11h59 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,10 com queda de 1,00 ponto, o dezembro/19 valia US$ 4,17 com baixa de 0,50 pontos, o março/20 era negociado por US$ 4,28 com desvalorização de 0,50 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 4,33 com perda de 0,50 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, o milho está estável e tentando manter um movimento acima de sua média móvel de 100 dias a US$ 4,1525. As previsões de menor produção atual de um lado, mas são compensadas por mais sinais de demanda mais fraca.
“As vendas de exportação relatadas ontem para a semana passada, como esperado, foram decepcionantes, com apenas 1,7 milhão de bushels (43.180 toneladas) de produtos agrícolas antigos, juntamente com 7,8 milhões (198.120 toneladas) de novos. É provável que o USDA reduza sua previsão de exportações no relatório de oferta e demanda de segunda-feira, aumentando os estoques restantes para amortecer a produção menor que esperamos para 2019”, aponta o analista Bryce Knorr.
A estimativa de produção da Farm Futures para milho de 12,7 bilhões de bushels (322,5 milhões de toneladas) é de cerca de 420 milhões de bushels (10,6 milhões de toneladas) abaixo do palpite médio do comércio. “Nossa projeção para novos estoques finais de safra de 1,297 bilhão de bushels (32,9 milhões de toneladas) também é 275 milhões (6,9 milhões de toneladas) menor do que o comércio. Ainda assim, a estimativa média dos analistas espera que o USDA reduza suas estimativas significativamente na segunda-feira”, afirma Knorr.
B3
Já na bolsa brasileira as movimentações também ficam próximas da estabilidade, mas oscilam entre os dois campos da tabela. As principais cotações registravam resultados entre 0,37% negativo e 0,50% positivo por volta das 12h06 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 38,30 com alta de 0,39%, o novembro/19 valia R$ 40,00 com ganho de 0,50%, o janeiro/20 era negociado por R$ 41,15 com valorização de 0,37% e o março/20 tinha valor de R$ 40,80 com perda de 0,37%.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, no mercado futuro as indicações seguem oscilando e aguardando o próximo relatório de oferta e demanda do USDA na segunda-feira (12). “As cotações terminaram o pregão ontem em campo negativo, devolvendo parte dos ganhos obtidos na véspera. Mas nesta manhã, novas valorizações são registradas”.