Preocupações com o clima nos EUA sustentam valorizações do milho na Bolsa de Chicago

Publicado em 07/10/2019 16:57
Resultados foram limitados pelas exportações menores do que o esperado

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A segunda-feira (07) chega ao final com pequenos ganhos para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 2,00 e 2,50 pontos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,87 com alta de 2,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,99 com elevação de 2 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 4,04 com ganho de 2 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,08 com valorização de 2,50 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,78% para dezembro/19, de 0,50% para o março/20, de 0,50% para o maio/20 e de 0,74% para o julho/20.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho subiram moderadamente na segunda-feira em algumas compras técnicas relacionadas ao clima, com geada e até neve que devem prejudicar partes das planícies do norte e do centro-oeste no final desta semana.

“As planícies e o centro-oeste do oeste estarão preparando a primeira grande tempestade de neve da região no final desta semana, que deve percorrer Nebraska e as Dakotas a partir de quarta-feira e se mudar para partes de Minnesota e Wisconsin até sexta-feira. O clima mais frio também invadirá o centro dos EUA no final desta semana, com temperaturas diurnas caindo 20 graus ou mais abaixo do normal em grande parte da região”, aponta o analista Ben Potter.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de exportações apontando que as vendas de milho melhoraram semana a semana, passando de 16,6 milhões de bushels (421.640 toneladas) para 18,4 milhões de bushels (467.360 toneladas), enquanto caíam abaixo do palpite comercial médio de 23,6 milhões de bushels (599.440 toneladas).

Agora, os analistas esperam que o USDA mostre o progresso da colheita de milho atingindo 19% em 6 de outubro (acima de 11% há uma semana atrás) quando a agência divulgar seu relatório semanal de progresso da colheita. “Os analistas esperam que a qualidade da colheita se mantenha estável, com 57% de classificação em condição de boa a excelente”, diz Potter.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas em Castro/PR (1,33% e preço de R$ 37,00) e Londrina/PR (1,61% e preço de R$ 30,50).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,61% e preço de R$ 31,50), Tangará da Serra/MT (1,92% e preço de R$ 26,50), Campo Novo do Parecis/MT (2% e preço de R$ 25,50), Sorriso/MT disponível (2,08% e preço de R$ 24,50) e Sorriso/MT balcão (15% e preço de R$ 23,00).

Através de seu reporte diário, a XP Investimentos apontou que o mercado de grãos abre a semana especulado.

“Por mais que as referências de porto tenham perdido força e os níveis de prêmio estabilizado, produtores e intermediários sentem o bom momento para especular com as cargas de físico. O fluxo de negócios ainda é baixo, porém, aos poucos, compradores cedem às pedidas maiores e vão consolidando valorizações no físico”.

Ainda nesta segunda-feira, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da primeira semana de outubro.

De acordo com o levantamento, as exportações de milho em grão atingiram a média de 328,6 mil toneladas por dia útil até o final da semana que acabou em 04 de outubro. No mesmo período do ano anterior, a média diária foi 141,2 mil toneladas. No total, até agora foram exportadas 1.314,2 (mil de toneladas) no mês.

Em termos financeiros, as exportações do grão em outubro de 2019 já somaram 217,5 milhões de dólares.

Confira como ficaram as cotações nesta segunda-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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