Milho se movimenta pouco nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago

Publicado em 23/10/2019 17:01
Mercado ainda avalia relação colheita x demanda

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A quarta-feira (23) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro praticamente inalterados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram pequenas quedas entre 1,00 e 0,25 pontos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,87 com queda de 0,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,99 com perda de 0,25 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 4,06 com baixa de 0,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,12 com desvalorização de 1 ponto.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,26% para dezembro/19, e de 0,25% para o março/20 e 0,24% para o julho/20, além de estabilidade para o maio/20.

Segundo informações da Agência Reuters, as cotações do milho diminuíram nesta quarta-feira recebendo a pressão da colheita americana e a demanda limitada.

Para Karl Plume, da Reuters Chicago, “a melhora do tempo de colheita nos Estados Unidos também pesou no futuro do milho após o plantio tardio e o atraso no desenvolvimento de ambas as culturas, sustentando os preços nesta temporada”.

“O lento progresso da colheita é um pouco favorável, mas o clima melhorou e esperamos que continue melhorando na próxima semana”, disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International.

Agora o mercado começa a especular sobre o próximo relatório semanal de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que deve ser divulgado na quinta-feira.

“Os analistas esperam que a agência mostre as vendas de milho para a semana que termina em 17 de outubro, variando entre 17,7 milhões e 33,5 milhões de bushels (entre 449.580 e 850.900 toneladas), o que provavelmente ultrapassará o morno número de 14,5 milhões de bushels (368.300 toneladas) da semana anterior”, comenta o analista de grãos da Farm Futures, Ben Potter.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorização.  

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Pato Branco/PR (1,48% e preço de R$ 34,20), Oeste da Bahia (1,49% e preço de R$ 34,00), Ubiratã/PR e Londrina/PR (1,54% e preço de R$ 33,00), Tangará da Serra/MT (1,79% e preço de R$ 28,50), Campo Novo do parecis/MT (1,85% e preço de R$ 27,50), Campinas/SP (2,21% e preço de R$ 45,31), Rio do Sul/SC (2,78% e preço de R$ 37,00) e Itiquira/MT (3,13% e preço de R$ 33,00).

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos indicou que “as recentes chuvas trouxeram algum alívio em parte das regiões produtoras, mas as condições para plantio ainda seguem adversas em alguns pontos. Neste sentido, o produtor tem retido a oferta nos últimos dias”.

A XP Investimentos aponta que este foi mais um dia de pressão no mercado de grãos.

“Após registrar o maior preço desde 13/06/2018 na segunda-feira, as referências perderam força. A forte baixa do dólar frente ao real, operando abaixo de R$ 4,08, é o ponto chave do enfraquecimento, visto que reduz as referências de exportação”, dizem os analistas.

A publicação ainda destaca que, para outubro, “as indicações dos portos brasileiros recuam R$ 0,50/sc pelo segundo dia consecutivo, agora, em torno de R$ 39,50/sc. Observando o movimento, compradores locais permanecem com a postura de pouco ceder, buscando recompondo seus estoques e, em alguns casos, testando até preços menores. Vendedores, que especulavam no mercado local, subindo preços e encurtando ofertas, vão buscando os melhores compradores para desovar seus estoques”.

Confira como ficaram as cotações nesta quarta-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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