INTL FCStone eleva previsão de safrinha de milho 2020 para 74,28 mi de t

Publicado em 03/03/2020 21:05

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São Paulo, 3 - A INTL FCStone aumentou a sua projeção de produção de milho safrinha no Brasil em 2020 para 74,28 milhões de toneladas. No mês passado, a expectativa era de 71,97 milhões de toneladas. A consultoria elevou a previsão de área plantada, de 13,13 milhões para 13,30 milhões de hectares, enquanto a perspectiva de produtividade média subiu de 5,48 toneladas para 5,58 toneladas por hectare.

Conforme a FCStone, o crescimento da área plantada de safrinha acompanha a demanda aquecida por milho e os preços sustentados do cereal. A consultoria destacou o aumento de área em Mato Grosso, que deve plantar 5,14 milhões de hectares e colher 33,05 milhões de toneladas.

Levantamento da FCStone indica que 95% da área de inverno no Estado já estava semeada até 28 de fevereiro.

Quanto à primeira safra do cereal, a consultoria reduziu a sua previsão de produção para 25,67 milhões de toneladas, ante 25,91 milhões de toneladas projetados em fevereiro. A previsão de área plantada sofreu leve ajuste, de 4,204 milhões para 4,199 milhões de hectares, enquanto a expectativa de rendimento foi de 6,16 para 6,11 toneladas por hectare.

"O Rio Grande do Sul passou por mais uma redução na produtividade esperada, diante da irregularidade das chuvas", disse analista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi, em nota. Situação parecida também foi observada em Santa Catarina, onde a perspectiva de produção sofreu ajuste para baixo.

A FCStone projetou produção total de milho do Brasil de 101,1 milhões de toneladas. A previsão leva em conta ainda o número de produção para a terceira safra da Conab, de pouco mais de 1 milhão de toneladas.

O consumo doméstico foi estimado em 70 milhões de toneladas, estimulado pelo uso para ração e também para etanol, com vários projetos de usinas em andamento.

"As preocupações com uma restrição de oferta do cereal, principalmente antes da entrada da safrinha no mercado, se mantêm", disse Ana Luiza.

A consultoria prevê exportação de 35 milhões de toneladas do cereal.

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Fonte:
Estadão Conteúdo

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