Preço do milho permanece sustentado no mercado físico, mas cai na B3

Publicado em 29/07/2020 16:47 e atualizado em 30/07/2020 09:25
Chicago perde força nesta 4ªfeira após melhora na condição das lavouras

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A quarta-feira (29) chega ao final com os preços do milho mais altos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Cascavel/PR (1,16% e preço de R$ 43,50), Londrina/PR (2,35% e preço de R$ 43,50), Dourados/MS (2,44% e preço de R$ 42,00), Luís Eduardo Magalhães/BA (2,50% e preço de R$ 41,00), Campo Novo do Parecis/MT (2,86% e preço de R$ 36,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5,41% e preço de R$ 39,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, p milho segue sustentado no mercado físico mesmo com a pressão negativa do dólar e da CBOT dificultando a sustentação deste patamar.

O boletim diário da Radar Investimentos complementa ainda que, o mercado físico do milho tem tido leves quedas durante os últimos dias. “O bom andamento da colheita na reta final e a queda do dólar pressionam os preços nas cooperativas de maneira geral”.

B3

Os preços futuros do milho operaram durante todo o dia em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,88% negativo e 0,14% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 48,72 com queda de 0,20%, o novembro/20 valia R$ 50,00 com perda de 0,40%, o janeiro/21 era negociado por R$ 51,02 com ganho de 0,14% e o março/21 tinha valor de R$ 50,95 com desvalorização de 0,88%.

O dólar também teve um dia bastante volátil em sua cotação ante ao real. Por volta das 16h48 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada à R$ 5,18 com elevação de 0,55%.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu força ao longo do dia e fechou a quarta-feira em baixa para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 3,00 e 4,50 pontos ao final do dia.

O vencimento setembro/20 foi cotado à US$ 3,15 com desvalorização de 4,50 pontos, o dezembro/20 valeu US$ 3,26 com queda de 3,75 pontos, o março/21 foi negociado por US$ 3,38 com baixa de 3,00 pontos o maio/21 teve valor de US$ 3,45 com perda de 3,00 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,56% para o setembro/20, de 1,21% para o dezembro/20, de 0,88% para o março/21 e de 0,86% para o maio/21.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho nos Estados Unidos caíram pela quarta sessão consecutiva na quarta-feira, atingindo seu nível mais baixo em um mês, já que o clima ameno na maior parte da área de cultivo do Meio-Oeste favoreceu as perspectivas de uma grande colheita, disseram analistas.

“O clima nos Estados Unidos ainda parece favorável ao desenvolvimento de milho, com previsão de temperaturas quase normais em todo o cinturão do milho nas próximas duas semanas”, disse Dan Cekander, presidente da DC Analysis, acrescentando que o estresse causado pela secura será limitado a apenas 10% a 15% da região.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) classificou na segunda-feira 72% das lavouras de milho dos EUA em boas ou excelentes condições. Os números subiram de 69% na semana anterior e superaram uma série de expectativas comerciais.

“Os altos índices de colheita de milho nos EUA e o clima favorável devem limitar o potencial de alta do mercado, já que os futuros de milho para dezembro parecem equilibrados para testar a baixa do contrato de US$ 3,22”, disse Cekander.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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