Milho segue subindo na B3 e se recupera das últimas baixas
A sexta-feira (11) segue altista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,02% e 0,81% por volta das 12h07 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 58,40 com valorização de 0,81%, o novembro/20 valia R$ 59,18 com ganho de 0,75%, o janeiro/21 era negociado por R$ 59,30 com alta de 0,76% e o março/21 tinha valor de R$ 58,50 com elevação de 0,02%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, a semana chega ao final pondo fim ao movimento de desvalorização do milho e repondo as baixas dos últimos dias nos contratos futuros do cereal.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também opera em alta para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,75 e 8,25 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,65 com valorização de 8,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,69 com elevação de 4,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,78 com ganho de 3,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,84 com alta de 2,75%.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho subiram esta manhã na esperança de aumento da demanda por carne suína e rações de milho dos EUA depois que a Alemanha relatou um caso de peste suína africana ontem. A Coréia do Sul já proibiu as importações de carne suína alemã e os mercados esperam que a China faça o mesmo.
Além disso, o mercado segue aguardando a publicação do relatório de oferta/demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será feita ainda nesta sexta-feira.
“Depois de meses focando exclusivamente nos fatores de demanda, os resultados mais esperados do relatório de hoje inevitavelmente se concentrarão no lado da oferta. O USDA-NASS pesquisou novamente os agricultores de Iowa cujas safras foram danificadas na tempestade de vento Derecho de 10 de agosto nas últimas semanas e os resultados devem ser levados em consideração em novas estimativas de produção e rendimento”, diz a analista Jacqueline Holland.