Cotações do milho seguem mais baixas nas bolsas nesta segunda-feira

Os preços futuros do milho seguem caindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta segunda-feira (07). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,89% e 2,39% por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 68,38 com perda de 1,25%, o março/21 valia R$ 69,99 com baixa de 0,89%, o maio/21 era negociado por R$ 67,38 com desvalorização de 2,49% e o julho/21 tinha valor de R$ 65,00 com queda de 1,10%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, a cotação do milho completou uma semana com quedas diárias consecutivas. “A baixa liquidez impera no mercado de cereal, visto que os compradores se mantêm em boa parte do tempo ou sem realizar novas compras ou dando indicativos de preços abaixo da referência”.
Mercado Externo
Os recuos também estão presentes para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,75 e 5,00 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,12 com baixa de 5,00 pontos, o março/21 valia US$ 4,15 com desvalorização de 5,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,18 com queda de 4,75 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,19 com perda de 4,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho caíram esta manhã, uma vez que o aumento das chuvas no Brasil aumentou as preocupações com o aumento da concorrência da América do Sul. A desaceleração das vendas de exportação para a China também pesou sobre o sentimento dos investidores nesta manhã.
“A venda de grãos que atormentou os mercados futuros no início da semana passada diminuiu as perspectivas de compra dos especuladores entre um grupo-chave de compradores que ajudaram a apoiar as altas dos últimos quatro meses”, relata a analista Jacqueline Holland.
“Os agricultores mostraram sinais de resistência de venda à medida que os preços futuros azedaram, embora a tendência recorde de vendas tenha continuado, independentemente da queda dos preços”, completa Holland.
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