Milho se valoriza no Brasil nesta 4ªfeira com oferta justa

Publicado em 24/03/2021 16:40
Chicago fica em campo misto de olho no plantio

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A quarta-feira (24) chegou ao final com os preços do milho valorizados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já os ganhos apareceram em Pato Branco/PR (0,62% e preço de R$ 81,70), Ubiratã/PR, Cascavel/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (0,63% e preço de R$ 80,00), Eldorado/MS (0,66% e preço de R$ 76,50), Palma Sola/SC (1,22% e preço de R$ 83,00), Brasília/DF (1,39% e preço de R$ 73,00), Tangará da Serra/MT (1,41% e preço de R$ 72,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,45% e preço de R$ 70,00), Campinas/SP (2,13% e preço de R$ 96,00) e Oeste da Bahia (2,99% e preço de R$ 69,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

Em Goiás, por exemplo, a saca do cereal goiano encerrou a sexta-feira (19) valendo, em média, R$ 77,94 com alta de R$ 3,19 com relação à semana anterior.

“A melhoria do clima permitiu uma boa evolução do plantio da segunda safra, que entra na reta final. Estima-se que mais de 70% da área estimada já tenha sido semeada. O mercado, no entanto, continua parado, apesar da elevação do preço da saca em Goiás”, diz o Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás).

De acordo com a agência SAFRAS & Mercado, o mercado de milho deve manter um cenário de negócios calmos, em meio ao quadro de oferta limitada. A queda do dólar frente ao real e o movimento de queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago devem contribuir para limitar a alta de preços no Brasil.

“O preço segue sustentado com a oferta justa diante da demanda. No porto o mercado está sendo pressionado pelo câmbio, com o dólar mais fraco”, diz o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.

B3

Os preços futuros do milho tiveram um dia de valorização na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,48% e 2,07% ao final da quarta-feira.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 94,23 com ganho de 1,98%, o julho/21 valeu R$ 89,30 com elevação de 1,48%, o setembro/21 foi negociado por R$ 83,80 com valorização de 2,07% e o novembro/21 teve valor de R$ 84,30 com alta de 2,05%.

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que ainda restam 5% da safrinha para plantar, mas esta será a maior área já semeada na segunda safra e, se o clima for favorável, vem um grande o volume.

“O mercado acredita em um grande volume de milho no segundo semestre”, afirma.

Por outro lado, o analista pondera que se houver algum tipo de problema com a safrinha as cotações devem seguir em frente e subir ainda mais.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) registrou movimentações em campo misto para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações contabilizaram flutuações entre 0,75 pontos negativos e 3,00 pontos positivos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 5,53 com alta de 2,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,37 com valorização de 3,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 4,86 com ganho de 0,75 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 4,69 com perda de 0,75 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,36% para o maio/21 e de 0,56% para o julho/21, além de estabilidade para o setembro/21 e para o dezembro/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming as cotações da próxima safra caíram com os investidores estarão observando o clima de plantio de perto, com a aproximação de abril.

“O comércio está aumentando uma grande estimativa de área combinada de milho e soja de 183 ou 184 milhões de acres para os EUA este ano. No entanto, mesmo com essas projeções de área recorde (e rendimentos da linha de tendência), os estoques finais não aumentam para níveis onerosos no próximo ano de comercialização. Os preços serão bem sustentados em qualquer contratempo”, afirmou Bob Linneman da Kluis Advisors em uma nota diária aos clientes.  

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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