Milho: B3 bate limite de alta com perspectivas de grandes danos nas lavouras com geadas

Publicado em 29/06/2021 11:44 e atualizado em 29/06/2021 16:34
Chicago também se fortalece à espera do USDA

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A Bolsa Brasileira (B3) segue com os preços futuros do milho valorizados e atingiu seus limites de altas nesta terça-feira (29). As principais cotações registravam movimentações positivas de 5% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 91,52 com elevação de 5,00%, o setembro/21 valia R$ 92,83 com ganho de 5,00%, o novembro/21 era negociado por R$ 94,15 com valorização de 5,00% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 97,46 com alta de 5,00%.

De acordo com o analista de mercado da Radar Investimentos, Douglas Coelho, após um dia de altas expressivas ontem, o futuro do milho abre novamente acionando o limite de ganhos de 5% em diversos vencimento. “A perspectiva é que os danos causados pelo frio e geadas em diversas regiões no Brasil sejam irreversíveis em algumas lavouras, trazendo perda de produtividade e reduzindo ainda mais a produção total da safrinha”, explica.

A análise da Agrifatto Consultoria acrescenta que, foi a “previsão de geadas para o Paraná e Mato Grosso do Sul que trouxe alta generalizada nos contratos da B3”.

Mercado Externo

A terça-feira também permanece altista para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 5,25 e 12,75 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,88 com valorização de 12,75 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,63 com alta de 5,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,53 com elevação de 6,00 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,60 com ganho de 5,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho sobem com a compra técnica e posicionamento, antes do relatório de estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e relatórios de área cultivados que serão divulgados na quarta-feira. 

“As avaliações mais baixas das condições da safra e as preocupações sobre as perspectivas de safra reduzidas em áreas secas do Meio-Oeste e das planícies do norte também são favoráveis”, aponta Karl Plume da Reuters Chicago.

A publicação relata ainda que, os relatórios do USDA de quarta-feira devem mostrar um grande aumento nas sementes de milho em 2021 e uma queda nos estoques a partir de 1º de junho.

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Por:
Guilherme Dorigatti Borges
Fonte:
Notícias Agrícolas

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