B3 permanece levemente negativa para o milho nesta 5ªfeira
A Bolsa Brasileira (B3) segue operando levemente mais baixa para os preços futuros do milho nesta quinta-feira (29), devolvendo as elevações acumuladas nos últimos três pregões desta semana.
Por volta das 11h42 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,85 com baixa de 0,62%, o janeiro/22 valia R$ 93,80 com desvalorização de 0,64%, o março/22 era negociado por R$ 93,90 com queda de 0,47% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,40 com perda de 0,06%.
“Os negócios de milho seguem na calmaria com os grandes compradores esperando e vendas fluindo apenas para atender os pequenos do setor de granjeiros, ovos e leite. Os melhores momentos para o milho já passaram poruqe estamos chegando perto do fim das vendas neste ano”, aponta Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também se mantem da mesma forma com que começara a quinta-feira, mas vão contabilizando elevações na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/22 era cotado à US$ 5,46 com valorização de 7,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,53 com alta de 6,75 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,58 com ganho de 6,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,57 com elevação de 5,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram esta manhã, antes do relatório trimestral de estoques de grãos do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“O relatório deve mostrar uma redução substancial, mas não surpreendente, no estoque de milho dos Estados Unidos”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia, à Reuters esta manhã.
Do outro lado, a analista Jacqueline Holland destaca que, “a pressão da colheita e rendimentos melhores do que o esperado nas principais regiões produtoras impediram que os preços futuros subissem mais rapidamente”.