Milho: Futuros na B3 fecham o dia no vermelho, mas interior do BR mantém estabilidade
Os futuros do milho negociados na B3 nesta quinta-feira (14) terminaram o dia em campo negativo. As baixas variaram entre 0,11% e 0,72% entre as posições mais negociadas, levando o novembro a R$ 88,740 e o março a R$ 89,10 por saca. Durante todo o dia o mercado operou com certa estabilidade, sem apresentar oscilações muito fortes.
De acordo com o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os negócios seguem muito lentos no Brasil com poucas movimentações sendo registradas nesta semana. “Os portos trabalham na faixa de R$ 84,00 a R$ 86,00 sem muito interesse e o mercado comprador opera entre R$ 88,00 e R$ 90,00 junto às indústrias do Sul do país”, pontua Brandalizze.
Os indicativos seguem ainda pressionados com a chegada do milho importado, da demanda fraca na exportação e dos volumes que seriam exportados sendo redirecionados para o mercado interno.
No interior do Brasil, os preços terminaram a quinta-feira com estabilidade em praticamente todas as praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, com as referências variando entre R$ 84,00 e R$ 90,00 por saca.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho encerraram o dia com altas de 2 a 4,50 pontos nos principais vencimentos, levando o dezembro a US$ 5,16 e o US$ maio/22 a US$ 5,31.
egundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho em Chicago subiram de um dia para o outro com o apoio dos preços crescentes no setor de energia. Por outro lado, os ganhos foram limitados pelo aumento dos estoques dos Estados Unidos e pelas taxas de colheita rápidas.
Além disso, a demanda recente melhor pelo milho americano - apesar da concorrência grande com outras origens agora - também ajuda no suporte aos futuros do cereal. Nesta semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já anunciou duas vendas de milho para o México e destinos não revelados.