Com colheita na reta final, Famasul mantém safra de milho do MS com produtividade de 78,13 sc/ha

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes da colheita da segunda safra de milho no estado.            

A Federação apontou que 93,4% das lavouras sul-mato-grossenses foram colhidas até a última sexta-feira (09). O índice é inferior aos 95,6% da safra passada e inferior aos 97,4% da média dos últimos 5 anos.            

Olhando para a qualidade das lavouras, os técnicos da Famasul indicaram que 80,6% da área está em boas condições, 13,9% em condições regulares e os 5,5% restantes em ruins.              

“Na semana passada observou-se altas temperaturas (acima de 30°C) e baixos valores de umidade relativa do ar (abaixo de 35%) no estado. Por exemplo, nos dias 07 e 08 de setembro, observou-se temperatura máxima de 38,1 e 39,2°C em Nhumirim e Corumbá e umidade relativa de 13 a 14% em Costa Rica e Cassilândia, respectivamente”.    

A publicação ainda destaca que a previsão probabilística da previsão acumulada para o trimestre de Setembro-Outubro-Novembro mostra que as chuvas podem variar entre 200 e 500 mm, indicação de que as chuvas ficarão entre 40 a 50% abaixo da média climatológica.          

A estimativa para o milho segunda safra 2021/22 segue sendo de área de 1,992 milhão de hectares, retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021. A produtividade estimada é de 78,13 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 9,34 milhões de toneladas.     

Do lado do mercado, o preço médio da saca de milho no estado recuou durante a última semana. Entre os dias 01 e 12 de setembro, a saca do cereal no Mato Grosso do Sul passou de R$ 71,13 para R$ 70,45 uma perda semanal de 0,95%.             

Já na comparação anual, o preço da saca de milho caiu 12,71% entre os R$ 81,13 praticados em setembro de 2021 e os R$ 70,82 contabilizados na média de agosto de 2022.                

Até este momento, os produtores sul-mato-grossenses já negociaram 42% de toda a produção estimada da segunda safra de 2022, um índice 26 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado para a safrinha de 2021.