Plantio do milho está atrasado na Argentina e produtores podem optar por migrarem para soja

Publicado em 13/10/2022 15:46
Bolsa de Cereais de Buenos Aires aponta atraso de 7,2 pontos percentuais com relação ao plantio de 2021 e destaca apenas mais duas semanas de janela de plantio

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Nesta quinta-feira (06), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) trouxe sua atualização de reportes sobre a safra de milho da temporada 2022/23 na Argentina, apontando que 16,4% da área, estimada em 7,5 milhões de hectares já foi semeada até o momento.   

Esse índice representa atraso de 7,2 pontos percentuais com relação ao mesmo período da safra anterior.  

“Desde o nosso relatório anterior, a falta de chuvas no centro da área agrícola nacional continua a atrasar o avanço dos plantadores. Faltam apenas duas semanas para concluir a janela de plantio antecipado e as chuvas são necessárias para os próximos sete dias”, destaca a Bolsa.   

Os técnicos da BCBA apontam que, após uma nova semana sem chuvas relevantes, aliada à ausência de umidade disponível nos primeiros centímetros do perfil, parte dos campos de milho precoce inicialmente previstos poderão ficar de fora do atual ciclo produtivo. 

“As escassas reservas hídricas de províncias como Santa Fé e Córdoba impedem que os produtores se desloquem tranquilamente no trabalho de implantação do cereal. Além da situação hídrica descrita, foram relatadas geadas tardias em parte da área agrícola nacional durante o último fim de semana que afetaram os quadros mais avançados”, pontua a publicação.  

O relatório prossegue destacando que, em ambos os Núcleos, permanecem atrasos significativos na incorporação de quadros precoces, enquanto os colaboradores mencionam a possibilidade de aumentar a área de plantios tardios ou soja.  

“Em direção à província de Córdoba, as geadas afetaram os lotes mais avançados do cereal. Nas áreas Centro-Norte de Santa Fé e Entre Ríos-Centro-Leste, as baixas temperaturas causaram danos às parcelas que já se encontravam em estágio fenológico de expansão foliar”, diz. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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