B3 se acomoda com milho levemente recuado nesta 3ªfeira

Publicado em 18/10/2022 16:37
Chicago recua com temor de que mercado busque grãos em outras origens

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A terça-feira (18) se encerra como mais um dia de leves recuos para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 86,93 e R$ 95,20. 

O vencimento novembro/22 foi cotado à R$ 86,93 com queda de 0,17%, o janeiro/23 valeu R$ 92,01 com baixa de 0,64%, o março/23 foi negociado por R$ 95,20 com desvalorização de 0,69% e o maio/23 teve valor de R$ 94,16 com perda de 0,44%. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o dólar em queda ante ao real e a Bolsa de Chicago em baixa pressionaram no Brasil e os portos passaram a pagar um pouco menos. 

“A B3 está se acomodando com o milho, aparentemente, começando a perder um pouco de fôlego. O milho está em um momento de calmaria e acomodação”, pontua Brandalizze. 

O Mato Grosso deve ter sua oferta de milho no ciclo 2022/23 crescendo mais de 4% com relação à temporada passada, impulsionada por uma maior área semeada no estado, conforme aponta o Imea. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também recuou nesta terça-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Castro/PR. Já as desvalorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Brasília/DF, Dourados/MS, Eldorado/MS, Amambai/MS e Cândido Mota/SP. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira 

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “no mercado físico do milho a semana iniciou com os preços andando de lado, após a valorização da última semana, com o cereal sendo comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP”. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou uma terça-feira negativa para os preços internacionais do milho futuro. 

O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,81 com perda de 2,50 pontos, o março/23 valeu US$ 6,87 com queda de 2,75 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,87 com baixa de 3,25 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,81 com desvalorização de 3,50 pontos. 

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (17), de 0,29% para o dezembro/22, de 0,29% para o março/23, de 0,58% para o maio/23 e de 0,58% para o julho/23. 

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de trigo, milho e soja dos Estados Unidos caíram na terça-feira devido a preocupações de que os compradores estrangeiros recorrerão a suprimentos alternativos para atender às suas necessidades de importação. 

“Os preços consistentemente altos estão lentamente fazendo seu trabalho de erodir a demanda em geral, com o Brasil em particular entre um grupo de players globais que estão bastante dispostos a pegar a folga”, destacou a publicação. 

A Anec (Associação de Exportadores de grãos do Brasil) na manhã de terça-feira elevou sua previsão para as exportações de soja e milho do país durante o mês de outubro, época em que as transportadoras norte-americanas normalmente dominam o mercado à medida que a maior parte da safra do Centro-Oeste é colhida. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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